O Bispo que acompanha a Pastoral Penitenciária em Portugal, D. Joaquim Mendes, convidou os reclusos a “mergulhar no amor incondicional de Deus”. Fátima acolheu a primeira Peregrinação Nacional da Pastoral Penitenciária.

“Nossa Senhora acolhe-nos com alegria, muito particularmente a vós, caríssimos reclusos, e conduz-nos ao encontro do seu Filho, rosto visível da misericórdia de Deus invisível, convidando-nos a mergulhar no amor incondicional de Deus, que nos convida a olharmo-nos como irmãos”, salientou o prelado, na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima, dirigindo-se aos reclusos, ex-reclusos e familiares, membros da Coordenação Nacional da Pastoral Penitenciária, assistentes espirituais e religiosos, colaboradores e voluntários da Pastoral Penitenciária.

Nesta primeira Peregrinação Nacional da Pastoral Penitenciária, que decorreu no passado dia 5 de setembro, D. Joaquim Mendes garantiu que “Nossa Senhora acolhe também no seu coração os Reclusos e Reclusas que gostariam de celebrar connosco, aqui, em Fátima, o Jubileu da Misericórdia”. “Convidámo-los a celebrá-lo sempre que entrem na porta das suas celas e elevem o coração para o Senhor, para que Ele derrame sobre cada um o bálsamo da sua misericórdia. Recordamos todos os Reclusos e Reclusas, que estão privados da sua liberdade, mas não da sua dignidade. A todos queremos fazer chegar o nosso afeto fraterno e a nossa oração”, frisou o Bispo que acompanha a Pastoral Penitenciária em Portugal.

Na sua homilia, D. Joaquim Mendes pediu a Nossa Senhora para ajudar a “realizar a conversão do coração, e a acolher a misericórdia de Deus”, e que “conceda a capacidade da escuta Deus e da escuta dos outros e das suas necessidades”.

O coordenador nacional da Pastoral Penitenciária, padre João Gonçalves, revelou que “o número de voluntários nas prisões tem aumentado significativamente”. Embora não existam dados concretos sobre a quantidade de pessoas que disponibilizam o seu tempo para ajudar os detidos, há atualmente “mais de 500 visitadores” ligados a esta pastoral.