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Programa do ano pastoral 2016/2017
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Partilhamos o calendário de atividades promovidas e/ou apoiadas pelo Sector da Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa neste novo ano pastoral. Para saber mais detalhes e inscrever-se nas atividades consulte o nosso site (http://familia.patriarcado-lisboa.pt).

 

Setembro 2016

5 – Bênção e inauguração do Espaço Familias ComVida, 19h, em Carnide

17 e 24 – Seminário sobre Planeamento Familiar, promovido pelo MDV (Movimento de Defesa da Vida) em parceria com a Escola Superior de Enfermagem S. Francisco das Misericórdias,  das 9h00 às 18h00

23 a 25 – Retiro “Vinha de Raquel”

 

Outubro 2016

14 a 16 – Retiro “Esperança de Ana”

15 e 16 – Jornadas Nacionais da Pastoral da Família em Fátima

28 – O Grande Mistério - O Evangelho da Família. Produção de Andrea Bocelli e Pontifício Concelho para a família. Mosteiro dos Jerónimos

 

Novembro 2016

5 – Encontro de formação para agentes de preparação para o batismo

12 – Encontro de agentes de preparação para o matrimónio

 

Dezembro 2016

11 – III Domingo do Advento – sugestão de celebração de bênção das grávidas nas paróquias

26 – Dia Sagrada Família

 

Janeiro 2017

21 – Encontro nacional dos secretariados diocesanos em Fátima

21 – Atividade para Divorciados/ Separados

28 – Formação de agentes da pastoral familiar - Módulo 1

 

Fevereiro 2017

4 e 5 – Primeiro fórum “Wahou” (Teologia do Corpo)

18 – Formação de agentes da pastoral familiar - Módulo 2

18 – Caminhada para Namorados

 

Março 2017

11 e 12 – Retiro para casais novos (até aos 7 anos)

18 – Formação de agentes da pastoral familiar – Módulo 3

19 – Dia do pai – sugestão de celebração nas paróquias

25 – Dia da criança concebida – sugestão de celebração nas paróquias

 

Abril 2017

22 e 23 – Retiro para namorados

29 e 30 – Atividade para “divorciados em nova união”

 

Maio 2017

7 – Dia da mãe – sugestão de celebração nas paróquias

14 a 21 – Semana da Vida

28 – Festa da Família

 

Junho 2017

1 – Dia da criança – sugestão de celebração nas paróquias

17 e 18 – Retiro para famílias

 

Julho 2017

26 – Dia dos avós – sugestão de celebração nas paróquias

 

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Nós e os incêndios

Neste Verão, como seria expectável, vivemos novamente o drama dos incêndios um pouco por todo o Portugal, no Continente do Parque da Peneda Gerês a Monchique e agora também na Madeira. Este ano Portugal é responsável por metade da área ardida em toda a União Europeia!

O drama tem várias frentes: É um drama destruir a mãe natureza, destruir a fonte de ar puro e de riqueza económica. É um drama ficarem impunes os incendiários, sejam menores ou adultos. É um drama ficar impassível perante as imagens de destruição que nos chegam pela televisão. É um drama a perda de vidas e dos bens preciosos que são as casas, animais e as árvores que ainda são o “mealheiro” de muita gente.

Vigilância Preventiva será a estratégia a desenvolver para evitar a perda, por exemplo, dos 72 mil hectares da reserva natural do Gerês, ou de 2/3 da zona verde do concelho de S. Pedro do Sul. Em Espanha ou em Itália também há incêndios graves, mas há vigilância e o ataque aos fogos faz-se logo no seu início não deixando que os mesmos atinjam proporções devastadoras porque descontroladas.

Em Portugal sabemos bem que há mão criminosa na maioria dos incêndios. Por que não criar postos de vigia, onde os jovens na disponibilidade das suas férias e os desempregados poderiam ser úteis à sociedade, preservando e cuidando de um património que leva décadas a desenvolver?

Não falamos apenas de matas, mas de árvores que são o nosso pulmão e que contribuem para a estabilidade do clima, proporcionando condições para mais chuva e evitando os períodos de seca. É assim no norte da Europa.

Disse recentemente o economista Augusto Mateus que existe em Portugal uma crise de produtividade e que há um problema de alocação de recursos. E, fora do contexto das suas palavras, apenas retenho uma ideia fundamental: “há que fazer algo de diferente”.

Li há dias que o governo vai reservar 3,3 milhões de Euros para um projeto de rede nacional de reservas da biosfera. Numa partilha de saberes, o acordo vai lançar as bases para pôr as dez reservas nacionais a trabalhar em conjunto, para que possam ter projeção internacional.

Se este projeto visar o envolvimento dos nossos jovens e dos que estão desempregados para cuidar preventivamente das florestas como relação entre a presença humana e os sistemas naturais a proteger, estou absolutamente de acordo. Entendo que será isto a que se refere o Papa Francisco sobre o “cuidar da casa comum”.

No passado domingo foi canonizada Madre Teresa de Calcutá, que agora passa a ser venerada como Santa Madre Teresa, mas para todo o mundo ela já tinha dado profundos sinais de santidade. Na sua entrega aos pobres, aos mais necessitados, levando um sorriso, uma palavra e um gesto de conforto, ela levava o pão espiritual que estava em si e que tão generosamente repartia, dando ao mundo o verdadeiro sinal da misericórdia de Deus.

Aprendam as gerações mais novas a dar-se aos outros, visitando e confortando aqueles que perdem os seus bens e fonte de sustento nestes incêndios recorrentes; aprendam a construir um tempo de paz e de edificação, combatendo a onda de destruição que estamos a viver.

 

texto por Diác. JPauloRomero

 

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Reforçar a educação dos filhos

Propomos a leitura de parte da reflexão recente do Magistério sobre a necessidade de reforçarmos a educação dos filhos. Estamos certos que se trata dum assunto prioritário para todos os pais, e também acreditamos que muitos pais e avós gostariam de conhecer melhor o pensamento oficial da Igreja Católica sobre o tema. Neste caso, recorremos à exortação apostólica pós-sinodal A Alegria do Amor (Amoris Laetitia), sobre o amor na família, pois não há nada melhor que recorrermos às fontes para termos informação credível. Está publicada pelas nossas editoras católicas e disponível para quem desejar adquirir. Também disponível online, em http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20160319_amoris-laetitia.html

 

Onde estão os filhos?

260. A família não pode renunciar a ser lugar de apoio, acompanhamento, guia, embora tenha de reinventar os seus métodos e encontrar novos recursos. Precisa de considerar a que realidade quer expor os seus filhos. Para isso não deve deixar de se interrogar sobre quem se ocupa de lhes oferecer diversão e entretenimento, quem entra nas suas casas através dos écrans, a quem os entrega para que os guie nos seus tempos livres. Só os momentos que passamos com eles, falando com simplicidade e carinho das coisas importantes, e as possibilidades sadias que criamos para ocuparem o seu tempo permitirão evitar uma nociva invasão. Sempre faz falta vigilância; o abandono nunca é sadio. Os pais devem orientar e alertar as crianças e os adolescentes para saberem enfrentar situações onde possa haver risco, por exemplo, de agressões, abuso ou consumo de droga.

261. A obsessão, porém, não é educativa; e também não é possível ter o controle de todas as situações onde um filho poderá chegar a encontrar-se. Vale aqui o princípio de que «o tempo é superior ao espaço», isto é, trata-se mais de gerar processos que de dominar espaços. Se um progenitor está obcecado com saber onde está o seu filho e controlar todos os seus movimentos, procurará apenas dominar o seu espaço. Mas, desta forma, não o educará, não o reforçará, não o preparará para enfrentar os desafios. O que interessa acima de tudo é gerar no filho, com muito amor, processos de amadurecimento da sua liberdade, de preparação, de crescimento integral, de cultivo

da autêntica autonomia. Só assim este filho terá em si mesmo os elementos de que precisa para saber defender-se e agir com inteligência e cautela em circunstâncias difíceis. Assim, a grande questão não é onde está fisicamente o filho, com quem está neste momento, mas onde se encontra em sentido existencial, onde está posicionado do ponto de vista das suas convicções, dos seus objectivos, dos seus desejos, do seu projecto de vida. Por isso, eis as perguntas que faço aos pais: «Procuramos compreender “onde” os filhos verdadeiramente estão no seu caminho? Sabemos onde está realmente a sua alma? E, sobretudo, queremos sabê-lo?»

262. Se a maturidade fosse apenas o desenvolvimento de algo já contido no código genético, quase nada poderíamos fazer. Mas não é! A prudência, o recto juízo e a sensatez não dependem de factores puramente quantitativos de crescimento, mas de toda uma cadeia de elementos que se sintetizam no íntimo da pessoa; mais exactamente, no centro da sua liberdade. É inevitável que cada filho nos surpreenda com os projectos que brotam desta liberdade, que rompa os nossos esquemas; e é bom que isto aconteça. A educação envolve a tarefa de promover liberdades responsáveis, que, nas encruzilhadas, saibam optar com sensatez e inteligência; pessoas que compreendam sem reservas que a sua vida e a vida da sua comunidade estão nas suas mãos e que esta liberdade é um dom imenso.

 

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Lançamento do novo site pontifício sobre a educação afetiva

O Papa Francisco, no nº 40 da sua exortação apostólica Amoris Laetitia, alerta-nos para o perigo de uma “cultura que impele os jovens a não formarem uma família” e reforça a necessidade de “encontrar as palavras, as motivações e os testemunhos que nos ajudem a tocar as cordas mais íntimas dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar, com entusiasmo e coragem, o desafio de matrimónio.”

Para ajudar as paróquias no seu trabalho pastoral, divulgamos o projeto de educação afetivo sexual “O Ponto de Encontro: a aventura do amor”, lançado pelo Conselho Pontifício Pro Família: http://www.educazioneaffettiva.org/o-projeto/?lang=pt-pt

Trata-se de um itinerário de educação ao amor que procura ajudar aos jovens a descobrir a beleza da entrega mútua e a busca da felicidade através da entrega do corpo e do espírito.

Sugerimos a dinamização deste itinerário formativo entre os grupos de jovens. É essencial que os jovens tenham espaços de diálogo e reflexão sobre a sua afetividade, espiritualidade e sexualidade, não apenas numa perspetiva biológica, mas iluminada pelos critérios evangélicos. Redescobrir a afetividade e a sexualidade humanas como dimensões essenciais do projeto criador de Deus iluminará as suas experiencias e dar-lhes-á critérios de vida sólidos.

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