Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Peregrinos do dom da paz
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Não faz tanta notícia – não fez – como uma qualquer bomba ou acto terrorista antecedido da invocação blasfema do nome de Deus. A muitos passou, por isso, despercebido o facto de que no passado dia 20, em Assis, como há 30 anos com S. João Paulo II e há 5 anos com o Papa Bento XVI, uma vez mais os chefes religiosos do mundo inteiro, de todas as principais religiões se reuniram não tanto para fazer acordos ou diálogos inúteis mas para rezar pela paz.

É que, como afirmou o Papa Francisco, recordando palavras de S. João Paulo II, “a paz que invocamos, a partir de Assis, não é um simples protesto contra a guerra, nem é sequer «o resultado de negociações, de compromissos políticos ou de acordos económicos, mas o resultado da oração»”. É a força mansa e humilde da oração, como disse também o Papa. E continuou: “sem sincretismos nem relativismos, rezamos uns ao lado dos outros, uns pelos outros”. Mais: “temos sede de paz, temos o desejo de testemunhar a paz, temos sobretudo necessidade de rezar pela paz, porque a paz é dom de Deus e cabe a nós invocá-la, acolhê-la e construí-la cada dia com a sua ajuda”.

Olhando para o mundo contemporâneo, o Papa reconheceu também nele o grande perigo e o grande pecado: a indiferença — porque a indiferença “é um vírus que paralisa, torna inertes e insensíveis, uma moléstia que afeta o próprio centro da religiosidade produzindo um novo e tristíssimo paganismo: o paganismo da indiferença”.

E continuou ainda o Papa: “Não nos cansamos de repetir que o nome de Deus nunca pode justificar a violência. Só a paz é santa. Só a paz é santa; não a guerra! Hoje imploramos o santo dom da paz. Rezamos para que as consciências se mobilizem para defender a sacralidade da vida humana, promover a paz entre os povos e salvaguardar a criação, nossa casa comum”.

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