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Catequistas do Patriarcado de Lisboa em Roma, para celebrar Jubileu
“Viemos de coração cheio”
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De Sintra partiram 43, mas de Portugal foram 700. Na passada semana aconteceu, em Roma, o Jubileu dos Catequistas, atividade que congregou catequistas de todo o mundo e que contou com catequeses sobre a Misericórdia, peregrinação à Porta Santa e participação na Eucaristia na Praça de São Pedro.

 

“Viemos de coração cheio”. Este é o sentimento comum no fim do Jubileu dos Catequistas, que aconteceu de 23 a 25 de setembro, em Roma. De Sintra partiram catequistas das paróquias da Benedita, Cacém, Caldas da Rainha, Camarate, Cristo Rei da Portela, Nossa Senhora da Ajuda, Ramada, Rio de Mouro, Torres Vedras, Sintra e também de Serpa, com um grupo de três catequistas que não quiseram perder a oportunidade de partir ao encontro do apelo do Santo Padre.

A acompanhar o grupo esteve o pároco da Unidade Pastoral de Sintra, padre Armindo Reis, que considerou esta peregrinação a Roma “uma peregrinação especial: pelas palavras especiais do Papa dirigidas aos catequistas do mundo, e por todo o itinerário que se fez até à Porta Santa”.

Logo no primeiro dia o grupo visitou a Basílica de São Paulo Fora de Muros, local onde se encontra o túmulo de São Paulo, tendo sido feita a primeira passagem por uma Porta Santa, em Roma. Ainda houve tempo para uma visita guiada panorâmica em autocarro pela cidade romana, com paragem no Coliseu.

 

Uma experiência em família

Élia Bordonhos e Adérito Martins são catequistas da catequese familiar do 2° ano, na Igreja de São Miguel, em Sintra, e levaram a este jubileu os seus dois filhos, o André e o Diogo, de 8 e 11 anos. Para estes pais, não fazia sentido irem sozinhos. “Foi muito bom vê-los com entusiasmo nesta viagem e com entusiasmo de estarem com o Santo Padre”, partilha Adérito. Para as crianças, a viagem foi “muito fixe” e o que mais gostaram, entre outras coisas, foi “de comer pizza e de ver o Papa”. Para Élia, a experiência em família superou tudo o que esperavam. Acredita que deixou umas sementinhas aos filhos, já que lhes mostrou como é bom estarem todos juntos pelo mesmo Cristo.

 

A cidade e a fé

O segundo dia de peregrinação começou com a visita à Basílica mais antiga de Roma, São João de Latrão, que é também a sede do bispado de Roma, de que é titular o Papa. Foi feita a passagem pela Porta Santa da basílica, seguindo depois a visita até à Scala Sancta (Escada Santa) e à Basílica de Santa Maria Maior, a maior igreja mariana em Roma. A parte da tarde contou com a celebração da Eucaristia, na Igreja de Santo António dos Portugueses, e com a catequese em língua portuguesa, na Igreja de São Luís dos Franceses, proferida pelo responsável da secção portuguesa na Secretaria de Estado do Vaticano, monsenhor Ferreira da Costa, a partir do quadro de Caravaggio sobre São Mateus, e com o tema ‘Contemplar a Misericórdia’.

O dia de sábado, 24 de setembro, foi o mais intenso, com a visita ao Vaticano. A entrada na Praça e na Basílica de São Pedro foi feita em peregrinação, em caminhada orante, com a cruz do Jubileu da Misericórdia, uma das atividades propostas para a vivência do jubileu.

 

A alegria do primeiro anúncio

Já no Domingo, o Papa Francisco presidiu à Eucaristia e à oração mariana do Angelus e deixou bem claro que “é amando que se anuncia Deus Amor, não à força de convencer, impondo uma verdade, nem se fixando em obrigações religiosas ou morais”. Reforçou ainda que “o centro da fé é o anúncio pascal, centro à volta do qual tudo gira” e terminou agradecendo o empenho de todos os catequistas do mundo em servir a Igreja e serem transmissores da fé.

Para Ana Cristina Silva, catequista na Unidade Paroquial de Sintra e organizadora desta viagem, as palavras do Santo Padre foram o ponto alto da peregrinação. “No fundo, o mais elementar de ser catequista é darmos anúncio daquilo que é a nossa fé. Às vezes queremos inventar coisas mirabolantes e esquecemos o essencial. O mais importante é o nosso testemunho e aquilo que vivemos”.

texto por Vanessa Quitério, catequista da paróquia da Benedita
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