Lisboa |
Dia Internacional da Erradicação da Pobreza e dos Sem Abrigo
Um número que “deve despertar a consciência da nossa sociedade”
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As 88 pessoas da cidade de Lisboa que, de outubro de 2015 a outubro de 2016, morreram “sem família, sem abrigo, sem amor” foram recordadas pela Irmandade da Misericórdia e de São Roque, numa Missa de sufrágio.

 

“Estamos reunidos para rezar por todos os que «sem família, sem abrigo e sem amor» morreram na nossa cidade de Lisboa. Um número significativo, impressionante, que deve despertar a consciência da nossa sociedade, para este drama da terrível pobreza da solidão. De outubro de 2015 a outubro de 2016, foram 88. No início da celebração escutámos os seus nomes e a referência a outras sem nome que choca profundamente. E de maio de 2004 até hoje foram 1.432, os que a Irmandade da Misericórdia e de São Roque acompanhou, deu sepultura digna e confiou à misericórdia do Senhor, rezando por eles. Damos graças a Deus por esta obra de misericórdia de “enterrar os mortos” que a Irmandade assegura na nossa cidade”, começou por referir D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, que presidiu à celebração eucarística, no passado dia 18, no contexto do Dia Internacional da Erradicação da Pobreza e dos Sem Abrigo (17 de outubro).

Na Basílica de Nossa Senhora dos Mártires, em Lisboa, o prelado lembrou que “este é o tempo da misericórdia”. “Com a promulgação do Ano Jubilar da Misericórdia, o Papa Francisco colocou-nos no caminho da misericórdia, na descoberta da necessidade da misericórdia para curar as feridas da humanidade”, apontou D. Joaquim Mendes, sublinhando que “a situação dos que morrem «sem família, sem abrigo e sem amor» é uma ferida profunda, que só se cura com a misericórdia”.

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