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Encontros de Animadores Paroquiais das Vocações
Um ambiente vocacional que seja transversal a toda a pastoral
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No passado dia 14 de janeiro, realizou-se o primeiro encontro de animadores paroquiais das vocações deste ano, que foi marcado para esta data de forma a basear-se já nos desafios propostos na Constituição Sinodal de Lisboa.

 

Estiveram presentes animadores das paróquias da Póvoa de Santa Iria, de Barcarena, da Portela de Sacavém, de Arruda dos Vinhos, de Nova Oeiras e São Julião da Barra. Estiveram também presentes irmãs de São Vicente de Paulo.

Após a leitura dos pontos 62 e 63 da referida Constituição, o P. José Miguel Pereira, diretor do Serviço de Animação Vocacional (SAV) do Patriarcado de Lisboa, chamou à atenção para alguns aspetos importantes da Pastoral Vocacional.

Em primeiro lugar, é essencial a consciência do dinamismo vocacional da fé, isto é, tudo brota do encontro com o Senhor Ressuscitado que chama e envia. A vocação não é uma realidade natural de geração espontânea, é um chamamento. É sempre uma surpresa de Deus! Mas precisa de “amplificadores”, precisa de uma sementeira, precisa de um ambiente atento ao sobrenatural que é ao mesmo tempo encarnado. Jesus Cristo revela-nos isso mesmo que a ação extraordinária de Deus acontece na vida ordinária. Na verdade, os autênticos sinais de Deus são sempre sinais de conversão na vida daqueles que O escutam e O seguem. Não são sentimentos frágeis mas vidas transformadas. Assim, referiu ainda o P. José Miguel, é necessário alargar o horizonte espontâneo da gramática da vida (o que me faz feliz? qual o sentido da minha vida?) à dramática da Salvação (na Cruz de Cristo está o sentido da tua vida. na salvação de Cristo está escondida a tua vida.).

Entende-se assim que a pastoral vocacional não é apenas tarefa de alguns. Ela está implícita a qualquer pastoral, pois tudo o que se é e se faz pastoralmente deve ser fruto do dinamismo vocacional da fé.

Mas então para que são necessários Animadores Paroquiais das Vocações?

Os Animadores Paroquiais das Vocações são chamados a colaborar com o seu pároco na promoção de um ambiente vocacional que seja, de facto, transversal a toda a pastoral. Neste sentido, fica como primeiro desafio para os animadores procurarem pôr em prática o que é proposto no ponto 62 da Constituição Sinodal: É fundamental o testemunho e coerência de vida dos agentes pastorais, fruto do seu encontro pessoal com Jesus Cristo. Neste sentido, é necessário criar espaços onde alimentem a sua relação com Aquele que os chama e envia; espaços onde possam partilhar as suas questões mais profundas e as preocupações quotidianas, onde tenham oportunidade de discernir em profundidade e com critérios evangélicos sobre a própria existência e experiência (cf. EG 77).

A reunião terminou com a partilha sobre as diversas iniciativas e também dificuldades das paróquias presentes.

 

Formação em Animação Vocacional

Na sua missão de promover este ambiente vocacional em toda a Diocese, o SAV oferece uma Formação em Animação Vocacional, nos dias 18 a 19 de março (inscrições e informações através do email vocacoesxpto@gmail.com). Esta formação, não é apenas para Animadores Paroquiais das Vocações, mas destina-se a todos os agentes pastorais.


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“Partilhe Connosco...”

 Profissão religiosa nas Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena

No passado Domingo da Epifania, a Ir. Ana Margarida Lucas fez a sua primeira profissão religiosa na Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, nas mãos da Madre Geral, Ir. Rita Maria. Aqui fica um excerto do seu testemunho acerca deste dia que pode ser lido por completo em http://pastoraljuvenilidscs.blogspot.pt/2017/01/nada-se-pode-comparar-com-alegria-de.html:

“Ali, naquele momento, entreguei-me totalmente a Jesus, para que Ele faça de mim o que quiser. (…) O sim que professei publicamente foi o culminar de muitos outros sins que Deus me chamou a dar ao longo da vida. Desde que nasci, Deus faz caminho comigo e me conduz em direção à felicidade. Nem sempre o caminho foi claro, mas sempre foi desejando fazer a vontade Deus, que o fui percorrendo.”

“E sim, nada se pode comparar à alegria de ser toda de Deus!!! Se Deus te chama não tenhas medo de te entregares por completo a Ele. Ele tudo providenciará para que sejas feliz. Foi assim comigo e agora digo como Teresa de Saldanha: Feliz, mil vezes feliz sou eu e por tudo dou graças a Deus. Arrisca! Ânimo! Deus espera por ti!”

 

Irmãs Concepcionistas Franciscanas

Encontro-retiro a realizar-se no nosso Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus, Amoreira-Alcabideche de 25 de Fevereiro próximo. A chegada está prevista para as 9 horas e terminará no fim da tarde, por volta das 18 h e 30 minutos. O almoço será partilhado.

Cara jovem:

Alguma vez te interrogas-te

sobre o quê e o para  quê  da existência de um mosteiro?

Sobre o que leva tantas jovens, a quem

falta para serem felizes, a ingressar nestas casas de oração?

A estas e outras perguntas poderás obter resposta nos encontros programados para o dia 25 de Fevereiro no Mosteiro do Sagrado Coração de Jesus

Inscreve-te: por e-mail oicestoril@gmail.com ou telefone: 214681349

 

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“Geocaching Vocacional”: Filhas de S. Paulo (Irmãs Paulinas)

“Preparar-se para fazer alguma coisa pelo Senhor e pelos homens do novo século”

 

Ao terminar o Ano Santo, na noite de 31 de dezembro de 1900, o jovem seminarista Tiago Alberione permanece em Adoração ao Santíssimo Sacramento, solenemente Exposto na Catedral de Alba, durante quatro horas. Como ele mesmo dirá: «Uma luz particular veio da Hóstia Santa e uma maior compreensão do convite de Jesus: “Vinde a Mim todos”… Ele sentiu-se profundamente obrigado a preparar-se para fazer alguma coisa pelo Senhor e pelos homens do novo século que estava a começar».

Sentiu-se assim obrigado a servir a Deus e à Igreja, com os novos meios oferecidos pelo progresso da inteligência humana.

A visão profética do Pe. Alberione parte da consciência histórica e desenvolve-se na consciência de se comprometer em primeira pessoa a levar a Deus a todos os homens e mulheres do seu tempo e do futuro.

A 20 de agosto de 1914 nasce em Alba o primeiro gérmen da Família Paulista: a Pia Sociedade São Paulo, com a fundação da Escola Tipográfica Pequeno Operário; seguiram-se as Filhas de S. Paulo a 15 de Junho de 1915, sem que ninguém se apercebesse.

 

No silêncio… germina algo novo

Existiam em Itália daquele tempo Laboratórios Femininos de Costura, que foram abertos pela União de Mulheres Católicas. Com a entrada da Itália na I Grande Guerra, estes laboratórios são chamados a preparar e a costurar as fardas militares. O Pe. Alberione, atento à realidade, serve-se desta e inicia a sua nova fundação, abrindo um laboratório de costura. As primeiras candidatas à sua obra são três jovens ligadas à Associação Catequística de S. Damião, mas para que o laboratório funcionasse plenamente era necessária uma especialista em costura, e nenhuma das três jovens o era. É então que o Pe. Alberione, por indicação de um jovem clérigo conhece Teresa Merlo (que mais tarde será a Primeira Superiora Geral das Filhas de S. Paulo, tomando o nome de Tecla Merlo). Com este primeiro grupo dá-se início a uma vida comunitária simples, dedicam-se à costura, formam-se espiritualmente sob a orientação do Pe. Alberione, e tornam-se catequistas na paróquia de S. Cosme e Damião (em Alba).

 

Primeira Missão, da comunidade nascente

Em 1918, por solicitação do Bispo de Susa, que bem conhecia o “sonho” do Pe. Alberione, faz-lhe uma proposta que em tudo é lida como Providência de Deus: ele precisava de alguém para compor, imprimir e divulgar o jornal diocesano La Valsusa. O Pe. Alberione aceita, juntamente com o seu grupo de jovens costureiras, e faz partir o primeiro grupo das Filhas de S. Paulo.

Em Susa, as primeiras Irmãs experimentam uma vida de muita pobreza, tudo como no Presépio. Ali imprimem não só o jornal diocesano, mas também as Cartas Pastorais do Bispo, os Boletins Paroquiais, pagelas de divulgação da Ação Católica… e ao lado da Tipografia abrem a primeira livraria, com pequenos livros e alguns objetos religiosos.

O Pe. Alberione confia estas jovens à proteção de S. Paulo, e os habitantes de Susa, vendo o quadro de S. Paulo e constatando a sua grande devoção ao Santo, começam a chamar-lhes Filhas de S. Paulo.

 

Uma missão que se renova e amplifica

A missão das Filhas de S. Paulo, nos inícios, encontra na imprensa a forma mais eficaz para o anúncio do Evangelho. Graças ao acompanhamento formativo do Pe. Alberione e da Mestra Tecla (Teresa Merlo, agora já Superiora Geral), compreendem que a missão paulina é um modo novo de evangelizar, um verdadeiro ministério da pregação.

Animadas por uma forte solicitude pastoral e apostólica, as Filhas de S. Paulo começam a experimentar um novo modo de missão, levando a todas as casas, a todas as famílias a Boa Nova do Evangelho: “Faremos entrar em todas as casas o Divino Mestre, com a vida de Jesus, com o Evangelho”.

Com o passar do tempo, o Pe. Alberione compreende que a Missão das Filhas de S. Paulo não se pode limitar somente a Visitar as Famílias, ter livrarias, usar bem as técnicas tipográficas, mas era necessário formar grupos de Irmãs que se dedicasse também à “Redação”, a escrever. Escrever para estas mulheres é uma prioridade. Obedientes à palavra do Fundador e da Irmã Tecla Merlo, as Filhas de S. Paulo dedicam-se com sucesso a este “nobre apostolado”, estudando e preparando-se com dedicação infinita, para esta nobre postolado.

 

Hoje, em caminho

Hoje estamos presentes em mais de 50 países e em todos os continentes. Nascemos pequenas e pobres, geradas na fé de um jovem sacerdote e de uma humilde costureira, que assim evocam a nossa “Belém”: «As Filhas de S. Paulo tiveram uma origem humilde e escondida… Sugiram sem nome, sem casa, sem que alguém se apercebesse. O grão de mostarda é também um dos mais pequenos…».

Já passou um século desde os inícios. Aquela pequena semente cresceu. Espalhada pelo Divino Salvador «sob os passos de Alberione e Tecla» continuamos a anunciar e a dar ao mundo a única riqueza: “Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida”, como o fez S. Paulo, sob o olhar de Maria, Rainha dos Apóstolos. Inspirando-nos na audácia missionária de S. Paulo Apóstolo proclamamos o Evangelho através das mais variadas formas de comunicação, com centros de produção editorial multimédia e digital, revistas, livrarias e outros centros de difusão, Web, rádio, TV, formação critica ao uso da comunicação, animação bíblica…

Fieis ao convite do nosso Fundador: “Em caminho, Filhas de S. Paulo!” Continuamos a ir, porque ainda não percorremos todas as estradas do mundo, ainda não descobrimos todas as possibilidades de anúncio, usado todos os meios mais rápidos e eficazes, e sobretudo ainda não aprendemos todas as línguas… Por isso vem e vamos!

 

Contactos:

 

Instituto Missionário

Filhas de S. Paulo

Rua Alexandre Rey Colaço, 7

1700-023 Lisboa

Telf. 218484355

 

Paulinas Livraria

Rua Morais Soares, 56A

1900-348 Lisboa

Telf. 218139038

 

Paulinas Editora

Rua Francisco Salgado Zenha, 11

2685-332 Prior Velho

Telf. 219405640

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