Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Porque havemos de ter vergonha?
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Já não é a primeira vez que tal sucede. No passado dia 17 de Junho, uma notícia da Rádio Renascença dava conta de que Tim Farron, líder do Partido Liberal Democrata de Inglaterra se tinha demitido por causa da polémica causada pelas suas posições religiosas.

Farron é evangélico, e logo depois de ter assumido a liderança do partido foi questionado sobre o que pensava acerca da homossexualidade, tendo causado a esse propósito uma viva polémica na comunicação social. Mais recentemente, no entanto, Tim Farron surgiu num vídeo a afirmar que o aborto está errado, o que originou ainda mais duras críticas. “Dou por mim dividido entre viver como um cristão fiel e servir como líder político. Aparentemente sou objecto de desconfiança por causa daquilo em que acredito e em quem tenho fé. A ser esse o caso, estamos a enganar-nos se pensamos que estamos a viver numa sociedade liberal e tolerante”, disse.

Cada vez mais no mundo ocidental – também no nosso país – se tem mostrado existir uma crescente intolerância quanto à diversidade de posições sobre as chamadas “questões fracturantes”, a partir de grupos de pressão organizados e mesmo de certas associações profissionais. Mas não só. De tal forma que muitos cristãos deixaram de estar disponíveis para a actividade política, e vêem até perigar não raras vezes a sua actividade profissional. De pouco importa que sejam bons gestores; que tenham boa capacidade de propor ideias e de mobilizar para elas os seus concidadãos; que tenham a capacidade de implementar ou de defender políticas acertadas, no serviço do bem comum.

E, no entanto, os cristãos não se podem demitir de participar, também como cristãos, na vida pública (porque havemos de ter vergonha da fé que vivemos?). Trata-se de um verdadeiro serviço à comunidade que, apesar de tudo – não deixará nunca de premiar aquele que, de cabeça erguida, se mostrar ser homem ou mulher de convicções (também no campo da fé).

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