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Bible Challenge - nº18
Emília Nadal, pintora
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Vou agradecer à minha amiga Maria do Rosário Carneiro este desafio de falar sobre a Palavra de Deus. Para mim é uma grande alegria porque ela acompanha-me desde a minha juventude. Sempre foi o meu livro de oração, de meditação e de vida. Porque a palavra de Deus é a vida e é luz. Foi sempre luz para os meus caminhos. Portanto, é com muito gosto, é mesmo uma graça poder falar sobre o que ela representa para mim. Ao longo da vida houve muitas situações dessas mas houve uma que me marcou particularmente e que coincidiu com uma comunhão Pascal, ainda eu estava na Faculdade Belas Artes. É a parábola do Filho Pródigo. Realmente, eu já a conhecia mas, naquela altura, ouvia-a de uma forma diferente. E sempre que a leio comove-me profundamente, pela revelação que Jesus faz do Pai e o modo como faz essa revelação. E, como já é bem conhecida, eu vou centrar-me naquela passagem que, para mim, sinto como extraordinária, não mais do que as outras, mas com um sentido muito particular. É quando o filho, depois de tudo aquilo que passou, regressa a casa e vai, com aquele discurso, dizer ao pai que se arrependeu e que volta. Mas o discurso é agora, a partir de como o pai reage. Então, diz assim: «E levantando-se foi ter com o pai. Ainda estava longe quando o pai o viu. Enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos» (Lc 15, 20). O resto já sabemos o que o filho diz no discurso, mas o pai – mais do que lhe dizer – beija-o, muda-lhe o fato, enobrece-o e faz uma grande festa. Esta revelação de Jesus, do amor do Pai, é algo que só nós cristãos temos. E eu percebi isso, porque uma vez falando com um islâmico, ele dizia-me: “Para nós, Deus não pode ser chamado pai. Está acima disso”. Mas Jesus veio-nos revelar este Deus próximo, como um Pai. Com tudo o que isso significa de acolhimento, de perdão, e de sempre à nossa espera.

Agora, desafio a minha amiga Maria Luísa Vaz Pinto para que possa corresponder também a este desafio.


 

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