Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
“La dulce y confortadora alegría de evangelizar”
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As reuniões que têm lugar em Roma antes da celebração do Conclave propriamente dito servem para os Cardeais tomarem, colectivamente, as decisões mais importantes que respeitam ao governo de toda a Igreja. Mas nelas os Cardeais partilham também as principais características que acham que o novo Papa deve possuir.

Alguns dias depois da sua eleição, surgiu na imprensa internacional a fotocópia de uma folha manuscrita pelo então Arcebispo de Buenos Aires. Continha a intervenção do Cardeal Bergoglio nessas reuniões prévias à sua eleição. Naquelas breves palavras, Bergoglio convidava a Igreja a assumir com decisão e como prioridade absoluta o anúncio do Evangelho. E, a finalizar, sobre o novo Papa, dizia: [deve ser] “um homem que, a partir da contemplação de Jesus Cristo e desde a adoração a Jesus Cristo ajude a Igreja a sair de si em direcção às periferias existenciais, que a ajude a ser mãe fecunda que vive a doce e reconfortante alegria de evangelizar”.

Foram estas palavras que convenceram os outros Cardeais. E, olhando para estes 5 anos de pontificado, não podemos deixar de reconhecer que esta tem sido a grande preocupação do Papa Francisco.

Nos últimos dias, muitos foram os comentaristas (eclesiásticos ou leigos, com ou sem fé) que apresentaram a figura do Papa em contraste com a da Igreja: um Papa reformador em contraste com uma Igreja conservadora; um Papa que quer abrir caminhos em contraste com uma Igreja incapaz de se mover; um Papa que não goza, sequer, do apoio daqueles que se encontram ao seu serviço na Cúria romana. Nada mais enganador. A grande questão destes 5 anos do Pontificado do nosso Papa Francisco é outra: é aquela que diz respeito à nossa incapacidade de sair dos muros das igrejas para assumirmos a tarefa evangelizadora. Essa sim – “a doce e reconfortante alegria de evangelizar” – é a grande luta do Papa Francisco. Desde o início do seu Pontificado.

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