O Bispo Auxiliar de Lisboa D. Joaquim Mendes destacou a vida do padre José Kentenich, fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt. Foi numa celebração nos Jerónimos, nos 50 anos da morte do sacerdote alemão (1885-1968).
“A vida do padre José Kentenich foi uma vida fecunda, porque enraizada no mistério pascal de Jesus, marcada pela renúncia a si mesmo, pelo sofrimento, por uma experiência forte do mistério da cruz, pelo «perder a vida por causa de Jesus e do Evangelho». O seu amor à Igreja é marcado por uma obediência filial e dolorosa, por uma fidelidade provada”, salientou D. Joaquim Mendes, na homilia da celebração que decorreu na tarde do passado dia 15 de setembro, na Igreja de Santa Maria de Belém, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, sublinhando que o sacerdote nascido na Alemanha “fez da sua vida um dom a Cristo, para o serviço da Igreja e da sua missão no mundo, até ao fim, a exemplo de Maria”. “Em Maria, Mãe e educadora, encontrou o caminho do seguimento e do seu serviço a Cristo e à Igreja, que cabe a vós, hoje, como herdeiros espirituais, continuar. Que ele interceda por nós e pela Igreja, que ele muito amou, e nos ensine e viver no ‘corpo eclesial’ com a sua mesma fidelidade, comunhão, obediência e amor”, desejou o Bispo Auxiliar de Lisboa.
Desafios
Nesta celebração, D. Joaquim Mendes, que é também presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, enumerou depois alguns desafios para o Movimento Apostólico de Schoenstatt, em especial “o da sua reconfiguração missionária”, “o da sua reconfiguração familiar, como Igreja «família de famílias» e família para os que não tem família” “o da recuperação do seu rosto materno, de Igreja acolhedora, aberta e misericordiosa, samaritana”, “o desafio da crise do compromisso comunitário, da conversão pastoral e missionária, da inculturação da fé, de uma Igreja «em saída»”, “o desafio da purificação e ‘transformação eclesial e social’”, “o desafio da fé e do acompanhamento dos jovens” e “o desafio de uma Igreja serva”.
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