Cáritas de Lisboa |
Cáritas Diocesana de Lisboa celebra Dia Internacional da Caridade
Só a Caridade leva à Felicidade
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Declarado Dia Internacional da Caridade em 2012 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o dia 5 de setembro, ao nascer do aniversário da morte de Maria Teresa de Calcutá, defende que a “caridade pode contribuir para a promoção de diálogo entre pessoas de diferentes culturas e religiões, bem como solidariedade e compreensão mútua”.


Para assinalar a grandeza e importância desta mesma efeméride, a Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL) reuniu no Lar da Bafureira, na Parede, Cascais, beneficiários, benfeitores, voluntários, mecenas, familiares, colaboradores e amigos para celebrar, com total modéstia, o Bem realizado pela CDL em 2017.

A comemoração da morte de Santa Teresa de Calcutá não poderia ter tido melhor palco: o Lar da Bafureira, um equipamento da CDL, na Parede. Os residentes do Lar foram a participação mais preciosa, aquela que a todos acolheu e aquela que também bebeu da gratidão de todos.

O testemunho de alguns convidados e de outros presentes no grupo de participantes, constituiu o momento alto da manhã. Não só usaram da palavra quem beneficiou e ainda hoje é apoiado pela CDL, mas também quem, com a CDL ou na sua retaguarda, investe recursos na sua missão.

A Caridade, que nada tem a ver com o “dar esmola a alguém”, continua a ser urgente na resposta às mais variadas situações de carência.

Este ano, sete jovens estudantes, italianos, em Lisboa pelo período de um mês, ao abrigo do Programa Erasmus +, estiveram envolvidos na dinâmica de todo o programa. Não só fizeram a receção dos participantes, como interagiram com eles, ainda que pouco falassem em português. O churrasco também contou com a sua assistência, e a ‘pasta-fusilli’ aos legumes, foi toda ela preparada por mãos italianas. E nada sobrou do que foi doado e também comprado ao Pingo Doce da Parede, a quem a CDL agradece a regular colaboração.

A manhã terminaria com algumas canções, em que as vozes dos residentes, com tantas histórias para contar, brilharam e encantaram.

 

texto por Francesc Celauro, estudante italiano, voluntário da Cáritas Diocesana de Lisboa

 

Testemunhos de 3 estudantes
“Para além de ter sido um dia agradável, tão sereno e partilhado, foi uma experiência única de crescimento pessoal, porque me abriu os olhos sobre o que significa, na prática, ajudar os outros, e de como a caridade pode criar satisfação e bem-estar interior.”

 

“Um encontro deste género pode ser importante para qualquer pessoa. Porém, para a minha geração de caras (a chamada ‘Geração Z’), que não é por nada atraída pelos bens materiais da sociedade moderna, não tanto quanto as gerações anteriores o foram, um evento deste género provoca uma maior consciência do mundo, levando cada um a fazer-se perguntas sobre qual o verdadeiro propósito da vida.”

 

“A caridade e o amor pelos outros podem ser um instrumento de autorrealização e felicidade. Se tiver a chance de fazer esta experiência, não pense duas vezes.”

 

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Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza (17 de Outubro)

Quando o mundo não pode ser de ninguém

 

‘Inapropriável’ é o tema da iniciativa que a Impossible, em parceria com a Cáritas Diocesana de Lisboa, organiza para assinalar o Dia Internacional pela Erradicação da Pobreza (17 de Outubro), que vai decorrer no salão nobre dos Paços do Concelho (Lisboa), na Rua Augusta, junto ao arco, e na Praça do Comércio.

 

Entendida a Justiça “como a condição de um bem que não pode ser possuído” e a pobreza como a “relação com esse inapropriável”, o habitual ou o corrente uso das coisas, no nosso dia-a-dia, não pode deixar de ser interrogado, e com ele o Direito.

No final, é o estilo de vida de cada um e com ele o ‘modus operandi’ de inúmeras organizações e instituições, o que uma mais positiva conceção da Justiça e da Pobreza vem seriamente questionar.

 

Celebrar a Jornada Internacional pela Erradicação da Pobreza tem assim por objetivo:

Refletir

- O habitual uso das coisas em relação ao bem que não pode ser de ninguém;

- O uso das coisas de quem tudo perdeu, família, casa, trabalho, relações;

- O Direito para lá da propriedade;

- A sociedade que faz uso das coisas;

- O agir que nada possui: ser paisagem;

Chamar a atenção

- Para quem não pode fazer uso das coisas e sobrevive com o que está bem abaixo do que é estritamente necessário;

- Fazendo memória por quem viveu e morreu no limiar ou abaixo do limiar de pobreza;

Provocar

- O início de uma revolução interior;

- A inclusão na comunidade pelo desporto (pelas artes) e promover a sua prática entre quem é frequentemente excluído;

- A mobilização de todos, para que em Lisboa e em todo o território nacional ninguém viva socialmente excluído, no limiar ou abaixo do limiar da pobreza;

- O abraço à Causa Anual Nacional (Can) - Criação do espaço InTransit e a recuperação de habitações em Lisboa (3), Porto (3), Coimbra (1) e Faro (1) para uso de pessoas em final um processo de autonomização.

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