Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Ir à Missa faz bem
<<
1/
>>
Imagem

Claro que não é por causa da saúde para o corpo que devemos ir à Missa aos Domingos. Nem a Missa nos oferece a garantia de não precisarmos mais de médicos ou hospitais. E sei igualmente que nos nossos tempos aparecem estudos a dizer uma coisa e o seu contrário.

Mas há dias despertou-me a atenção a notícia de que Tyler J. VanderWeele e o seu colega John Siniff, Professores da prestigiada Universidade americana de Harvard, tinham apresentado as conclusões duma investigação sobre “Saúde, religião e espiritualidade”. Estas conclusões, visto terem sido replicadas em suficientes estudos e populações, foram por eles consideradas “bastante fiáveis”.

Uma dessas conclusões era a de que “participar na Missa regularmente é um remédio para melhorar a saúde física e mental”. Não basta, segundo aqueles investigadores, ter alguns momentos individuais de oração ou de espiritualidade: “algo na participação religiosa comunitária parece ser essencial”, diziam.

Ao princípio, não deixei de sorrir para mim mesmo e de pensar que se tratava de mais um desses muitos estudos; que a Missa não tinha nada a ver com a saúde física.

Mas, depois, tentei colocar a hipótese contrária: imaginemos que a conclusão era a de que ir à Missa fazia mal à saúde. Que os católicos de Missa dominical tinham mais hipóteses de ir para o hospital, ou de contrair alguma doença. É claro que, nesse caso, se colocaria a possibilidade de esquecermos a Missa e rezarmos cada qual para seu canto…

E, logo de seguida, perguntei-me se eu próprio teria ou não, na minha vida de católico, algum sinal de que ir à Missa faz bem à saúde. E pensei que sim. Que mal não faz, e que, muito pelo contrário, encontrar-me com Deus e com os irmãos de facto faz bem… Só pode fazer bem!

Não deixam de ser interessantes os resultados daquela investigação. O ser humano é um todo. Aquilo que faz bem à alma é natural que seja bom também para o corpo. E, do mesmo modo, não deixa de ser interessante a acentuação da dimensão eclesial, comunitária, da própria vida de oração.

Mas, já agora, e para que não subsistam dúvidas, é claro que na Missa participamos do sacrifício de Jesus na cruz, onde Ele nos ofereceu a vida eterna. E, como filhos, vivemos e celebramos a comunhão que nos chega da Santíssima Trindade e nos torna membros do povo de Deus. Isso bastaria para a Missa fazer bem, e não seria nada pouco. Pelo contrário, é o suficiente para participarmos na Missa sempre que pudermos.

A OPINIÃO DE
Guilherme d'Oliveira Martins
Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
ver [+]

Tony Neves
É um título para encher os olhos e provocar apetite de leitura! Mas é verdade. Depois de ver do ar parte do Congo verde, aterrei em Brazzaville.
ver [+]

Tony Neves
O Gabão acolheu-me de braços e coração abertos, numa visita que foi estreia absoluta neste país da África central.
ver [+]

Pedro Vaz Patto
Impressiona como foi festejada a aprovação, por larga e transversal maioria de deputados e senadores,...
ver [+]

Visite a página online
do Patriarcado de Lisboa
EDIÇÕES ANTERIORES