Lisboa |
Voluntário do Estabelecimento Prisional
Reclusos da Carregueira homenagearam frei Ruy Villas Boas
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Foi uma Eucaristia diferente, com a homenagem, por parte dos reclusos, a “uma pessoa muito especial para eles: frei Ruy Villas Boas”. Foi no passado dia 22 de novembro, no Estabelecimento Prisional da Carregueira, em Belas.

“Num polivalente, já decorado para o Natal”, frei Ruy, “um visitador assíduo”, Cavaleiro da Ordem de Malta, “foi surpreendido por uma Missa”, presidida por D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, “que juntou mais de 100 reclusos”, segundo um comunicado. O prelado centrou a sua homilia “no amor como aglutinador de vidas” e exortou a assembleia a ver em frei Ruy “um exemplo terreno desse amor inspirativo e exemplar, de cariz divino”.

Esta foi uma homenagem que envolveu toda a prisão. “A surpresa total pretendida para a festa foi conseguida graças à discrição do Reverendo Padre António, da Sra. maestrina e da Sra. Dra. Ana Veríssimo, sem cuja colaboração, desde a primeira hora, inviabilizaria a festa. Com as presenças dignificadoras das Sras. Directora, Directora-adjunta, técnicos de reeducação e inserção social, serviços de vigilância efetivos mas discretos, administrativos do EP e de um filho e nora do homenageado, teve lugar a Santa Eucaristia, com um ritual e solenidade dignas do melhor templo católico”, frisa o comunicado, sublinhando que “as leituras dignamente feitas por reclusos e o salmo, cantado pelo sacristão, só confirmavam a devoção espiritual ao ato litúrgico”.

Depois da comunhão, foi chegado o momento da homenagem ao voluntário, com o sacristão do EP a dedicar umas palavras a frei Ruy que, “comovido, mas muito feliz, as agradeceu”, ressalva a nota. “Seguiu-se outro recluso que, em nome de todos, e sobretudo daqueles que mais de perto convivem com o frei, exultou o carácter paternal do frei Ruy para eles, desvalidos da sociedade, e ofereceu uma lembrança”, acrescenta o comunicado. A diretora do no Estabelecimento Prisional da Carregueira deixou também palavras “de agradecimento e reconhecimento” e ofereceu o livro ‘Fátima e a cultura portuguesa’, de Miguel Real. Após o coro ter dedicado um cântico a frei Ruy Villas Boas, D. Joaquim Mendes ofereceu três recentes obras literárias do Episcopado ao homenageado, que agradeceu a homenagem dos reclusos.

“Foi um dia muito especial para o EP e para os reclusos que vêm e sentem no frei Ruy um amigo, um exemplo e uma inspiração, e mais feliz pela mais do que justa homenagem ocorrer com o frei Ruy feliz e ativamente presente. Como se gravou no livro oferecido, pessoas como o frei Ruy são importantes e indispensáveis”, termina a nota.

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