Lisboa |
Solenidade de São Vicente
“O martírio é a condição do cristão”
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Na celebração de São Vicente, padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa, D. Nuno Brás salientou que, “apesar de derrotado aos olhos do mundo”, o mártir “é sempre vencedor”.

“O martírio é a condição do cristão. Não pode ser outra a condição habitual da sua vida, da nossa vida. Na fragilidade do que somos; nas limitações próprias da natureza humana criada, e nas limitações que o pecado sempre gera em nós, manifesta-se, paradoxalmente, o amor de Deus, a vida divina. E não podemos escondê-lo. A condição do cristão é aquela de transportar consigo um tesouro, o da vida divina, que o ultrapassa desmesuradamente. Mas, até pela própria limitação do humano, há-de brilhar, cada vez mais claramente, o Deus connosco”, assegurou o ainda Bispo Auxiliar de Lisboa, que o Papa Francisco nomeou, no dia 12 de janeiro, Bispo do Funchal.

Na ausência do Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente, no Panamá, para participar na Jornada Mundial da Juventude, D. Nuno Brás presidiu à celebração na Sé de Lisboa, no passado dia 22 de janeiro, sublinhando que “o martírio de São Vicente, que teve lugar em Valência, num dia como o de hoje, 22 de janeiro, durante a perseguição de Diocleciano, marcou profundamente a Igreja”, sobressaindo “a serenidade do mártir, em contraste com a impaciência, o desespero de Daciano, o perseguidor”. “Trata-se de uma serenidade que não encontra a sua origem no próprio mártir e nas suas forças, mas em Deus”, garantiu. “O martírio cristão é a proclamação de como a Vida divina, habitando em nós, nos ultrapassa e é superior, e de como a sua negação conduziria ao real aniquilamento da própria existência humana. Por isso, apesar de derrotado aos olhos do mundo; apesar de o carrasco o procurar silenciar, o mártir é sempre vencedor”, acrescentou.

Nesta celebração na Sé, D. Nuno Brás lembrou ainda os diáconos permanentes que, nesta celebração, fizeram a renovação dos seus votos. “Queridos diáconos da nossa diocese, que olhais para São Vicente como vosso especial padroeiro, também ele diácono como vós (…) Ainda hoje o seu martírio continua a proclamar em nós e connosco a vitória do Ressuscitado, a vitória da fé. Seja a vossa vida assim eloquente. Seja a nossa vida assim eloquente”. 

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