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Testemunhos dos Luzeiros de Natal 2018
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Em dezembro tive a oportunidade de ser convidada para um campo vocacional.

Sabia que seria uma experiência completamente diferente daquilo a que eu estava habituada, no entanto que iria acrescentar-me algo. Por essa mesma razão, aceitei este desafio.

Descrever uma semana tão intensa como a que eu passei nos Luzeiros não é fácil. Éramos cerca de 35 raparigas completamente diferentes, vindas de variados sítios, com idades e personalidades distintas mas, tal como disse o Papa Francisco para referir-se à diferença entre povos nas jornadas mundiais da juventude, “Quantas coisas podem diferenciar-nos! Mas nada disso impediu que nos pudéssemos encontrar e sentir felizes por estarmos juntos.”.  Nós, as 35 jovens, as 3 irmãs, o padre Bernardo e a Animadora Maria, fomos felizes juntos.

Saí da minha zona de conforto; e foi ótimo sentir-me tão próxima de Deus e da sua palavra. Estou grata por ter aceite este convite, porque, se não o tivesse feito, não iria esclarecer tantas questões e levantar outras novas nas catequeses. Creio que todas nós saímos deste campo com o objetivo de, tal como Maria, um dos maiores exemplos de humildade que conheço, respondermos “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” aos desafios que nos são propostos por Deus diariamente.

Uma experiência que recomendo vivamente a qualquer rapariga que queira aumentar ainda mais a sua fé, de modo a ter a oportunidade de aprender tanto como eu aprendi com as palavras sábias do Padre Bernardo, da Maria e das Irmãs Bernardete, Alzira e Dina. Isto, e também para criar amizades em Cristo, que são tão importantes.

Madalena Tavares

 

Foi na estrada de Belém que caminhámos durante o Luzeiro de Natal, onde procurámos a estrela e onde pudemos descobrir porque a procuramos.

Fomos visitadas por várias personagens da história do nascimento de Jesus e pudemos olhá‑las de outra forma, quando as associámos às bem-aventuranças: “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Felizes os que choram, porque serão consolados. Felizes os mansos, porque possuirão a terra” (Mt 5, 3-5). Começámos por conhecer os Pastores, homens humildes, que dedicam a sua vida a guardar as suas ovelhas, mas que foram os primeiros escolhidos para adorarem o Menino e, mal receberam esta notícia, foram APRESSADAMENTE. Depois foram os Reis Magos que deram aquilo que de mais valioso tinham, porque reconheceram Jesus como Rei e que Ele é o maior Tesouro.

Os Luzeiros são encontros de raparigas do 7º ao 12º ano, onde podemos estar mais próximas de Jesus, conhecer outras raparigas com o mesmo objetivo: encontrar aquilo que Deus quer de nós e como podemos dizer “SIM”, à imagem de Maria. Para isso, somos acompanhadas por irmãs, por animadoras e pelo Pe. Bernardo, que dão testemunho da alegria que é viver para e com Ele. Também temos momentos de convívio, com várias dinâmicas, e de oração, onde podemos “fugir” da agitação da nossa rotina.

Para mim, os Luzeiros são importantes porque são momentos em que saio da agitação do dia‑a-dia e posso estar mais perto de Jesus, seja pelos momentos de oração que são propostos ou até mesmo pelas conversas que tenho durante as refeições, mas em tudo isso me faz procurar mais Jesus e levá-Lo para a minha vida, para as minhas rotinas, para que não fique apenas naqueles cinco dias do Luzeiro mas que eu O tenha sempre presente e que Ele se faça presente na minha vida.

Inês Moutinho

  

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Testemunhos dos Campos Vocacionais de Natal 2018

 

O Pré Seminário de Lisboa é uma instituição que auxilia rapazes, a partir do sétimo ano, a encontrar a sua vocação, a vontade de Deus para a vida deles; e eu sou um desses rapazes.

Queria falar-vos do Campanário de Natal, que ocorreu entre os dias 19 e 22 de Dezembro. Este campanário ajudou-me bastante a perceber a importância VERDADEIRA do presépio, o que é o presépio, o quão importantes são algumas das figuras ditas “normais” e também algumas figuras extra-presépio que, apesar de não estarem presentes no presépio, são significativas para Ele, como, por exemplo, o Rei Herodes. Falámos ainda de duas figuras centrais: José e Maria.

De José, pai adotivo de Jesus, conhecemos a sua história, o que ele fez e como viveu relativamente a Maria e a Jesus, e aprendemos uma coisa fenomenal sobre ele: as suas virtudes. Para mim, foi uma total ajuda para perceber automaticamente onde e como é que eu agia e me comportava mal.

De Maria aprendi que não devemos dar apenas o nosso “sim” a Deus mas o nosso “Faça-Se a Sua Vontade”, que devemos entregar-nos realmente a Ele, sendo a nossa vocação (qualquer que seja) o pilar que sustenta a nossa vida.

Este campanário ajudou-me a viver mais o Natal, a viver o Natal como um filho que espera vivamente o nascimento do seu irmão que tanto já mudou a sua vida, que tanto o ama e a quem quer dizer “Faça-se a Tua Vontade”.

Francisco Almeida

 

Neste estágio de natal descobrimos mais sobre a vida de S. João de Deus.

Foi um tempo de encontro, partilha e possibilidade de olhar a vida de uma outra maneira. Tivemos a oportunidade de ter algumas catequeses, confissões e atividades relacionadas com São João de Deus.

Foram duas as atividades que mais me marcaram: a primeira de partilha e brincadeira e a segunda um encontro inesperado com pessoas diferentes.

No sábado à noite, um jogo noturno onde o seminário era um hospital psiquiátrico em chamas e nós tínhamos de salvar os “pacientes”, almofadas que tínhamos de retirar do “incêndio” e atirar do terraço para a garagem, onde os restantes companheiros transportavam de volta a outro hospital para serem tratados. Foi uma forma de, em equipa, lutarmos por um objetivo comum.

No domingo tivemos uma experiência única e feliz com pessoas muitas vezes excluídas ou afastadas da sociedade, doentes psiquiátricos. Esta atividade foi inesperada para mim, pois nunca pensei que me sentisse tão bem a conversar e estar junto destes doentes. Confesso que tive algum receio de início pois nunca tinha estado realmente com estas pessoas. No fim saí agradecido de lá pelo muito que recebi deles. Sem dúvida regressei ao seminário com uma ideia diferente de olhar a vida.     

Luís Mateus

 

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Semana do Consagrado

No dia 2 de fevereiro, festa da Apresentação do Senhor, celebra-se em toda a Igreja o 23º Dia Mundial da Vida Consagrada. Ser consagrado pertence à condição batismal de todos os fiéis. Mas sem se distanciar desta essência, o magistério da Igreja habituou-nos a incluir na designação «vida consagrada» todos os que fazem votos dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, os membros das ordens e congregações, dos institutos religiosos, das sociedades de vida apostólica e dos institutos seculares.

 

Oração para a Semana do Consagrado 2019

 

Tu, Pai,

queres fazer de nós narrativa de beleza e alegria.

Renova em nós a Consagração,

pela qual misteriosamente refazes a aliança com a humanidade.

 

Tu, Pai,

sonhaste-nos imagem simbólica de Jesus.

Faz-nos viver, não tanto de leis e projetos, mas à escuta do Espírito.

Entranha-nos na sarça-ardente do amor

e sela em nós o compromisso profético pela defesa dos pobres.

 

Tu, Espírito de Deus,

és o Novo, o Porvir da história.

Não permitas que decretemos abortivas as formas de vida nova que Tu geras.

Abre antes o nosso coração à Palavra e aos teus dons;

que eles se transformem em abundante maternidade espiritual.

 

Tu, o Ressuscitado,

denuncias os nossos ídolos e convidas à intimidade.

Faz-nos profecia da Esperança que o anúncio do amor do Pai nos traz.

 

Maria,

Tu, Virgem que tudo acolheu e partilhou;

Ajuda-nos a viver na atenção ao Espírito

e num amor paciente e humilde aos irmãos.

Ámen.

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