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Jornada Diocesana de Agentes da Pastoral Familiar – Turcifal, 23 de fevereiro
A Arte do Acompanhar – O Acompanhamento na Pastoral da Família
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Acolher e acompanhar tornaram-se, nos anos mais recentes, atitudes – de gesto e de coração – com um sentido e uma exigência nova.

O diagnóstico está feito e consensualizado por muitos – sentimos que um dos eixos essenciais da Pastoral Familiar – a preparação para o Matrimónio, que inicia o ciclo da (nova) família – tem sede de novas respostas que configurem um caminho de Pastoral do Acompanhamento marcado pelo fortalecimento dos vínculos e do discernimento no casal, sublinhando a individualidade única e irrepetível de cada um e a sua doação à vocação matrimonial, aos dois em um.

O Papa Francisco anima-nos, numa visão de humanismo cristão simples e intensa sobre esta Pastoral do Acompanhamento, deixando-nos desafios de amor, alegria e misericórdia nomeadamente nas Exortações Apostólicas Amoris Laetitia e Gaudete et Exsultate.

A Jornada Diocesana com o tema Arte do Acompanhamento foi, para nós, uma fonte enriquecedora, inspiradora e muito estimulante para a Pastoral Familiar Missionária…em saída que precisamos de SER. Foi mesmo um ENCONTRO feliz. Encontro feliz, desde logo, por este tema que nos conduziu: A Arte do Acompanhar – O Acompanhamento na Pastoral da Família. Encontro feliz nas pistas de discernimento lançadas pelo P. Duarte da Cunha sobre o verdadeiro sentido cristão do Acompanhar, do Estar Perto, do Escutar e de como isso é alimento essencial das famílias que não desistem. Encontro feliz na Eucaristia, presidida pelo nosso Bispo D. Daniel Henriques, em que fizemos comunhão de comunhões, vindos de diversas paróquias para juntos pensarmos e agirmos em Pastoral Familiar. Encontro feliz no conhecimento mais detalhado do projeto Familias comVida, que vai pontuando uma rede voluntária de acompanhamento, orientação e respostas a quem precisa, e que nos desafia a abrir e alargar o modelo de acolhimento das nossas paróquias. Encontro feliz, e até de escolha difícil (queríamos ir a todos…) pelos 6 temas dos Workshops: Os filhos na Educação Afetiva – Protege o teu coração; Acompanhar Noivos para o Casamento; Acompanhar as famílias na doença e no fim da vida; Acompanhar os casais numa segunda união;

Acompanhar as famílias na educação da fé; Acompanhar famílias com pessoas com deficiência. Reencontro Feliz, neste ambiente de saída da Pastoral Familiar, com a Catarina e o Nuno Fortes e com o Pe. Rui Pedro, que nos proporcionaram uma formação de agentes da pastoral familiar 5 estrelas, que terminou, precisamente, com esta Jornada Diocesana.

Chegados a casa, conversámos e sentimos acesa e viva a urgência de não perdermos tempo, de nos pormos ao serviço, vivendo e testemunhando, com alegria, a nossa Fé.

testemunho de Stella e João Lino

 

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Congreso 50 años del Mayo de 68 – una época de cambios, un cambio de época

E assim nos juntamos, um grupo de 9 portugueses, ligados à Pastoral da Família e à Plataforma Pensar e Debater e partimos para Madrid animados pelo desejo de colaborar numa nova mudança de época, não a de 68, mas aquela que a nossa realidade de hoje suscita de forma urgente!

O Congresso contou com oradores de primeiro nível e participantes de todo o mundo que refletiram sobre questões fundamentais como pessoa e sua dignidade, amor humano, educação afetivo-sexual, etc. a partir de uma perspetiva multidisciplinar (ciência, antropologia, ética, bioética, direito, sociologia, educação, psicologia, arte, política, teologia, etc.).

No Sábado começámos o dia com a belíssima conferência de José Granados, Vice-presidente do Instituto João Paulo II, que tinha como tema “Uma beleza que salva. A grandeza da sexualidade humana”. Recordou-nos que a igreja fez a sua proposta de beleza na Humanae Vitae cujo 50ºaniversário também se celebra este ano. “Se procuramos apenas o prazer, nem isso encontraremos. A proposta cristã é integral quando aposta no corpo como lugar de salvação, quando aposta na virtude da castidade onde se unem instinto, afetividade, inteligência e vontade.” O homem procura a imortalidade e isso encontra-se na Beleza. A Beleza de uma Verdade sempre eterna que tende para um Bem futuro, a Beleza salva porque a Verdade e o Bem se fizeram carne.

Prestes a terminar ainda houve lugar a uma mesa com três propostas concretas de ação: uma proposta de educação afetiva e sexual apresentada por Nieves González da Fundação Desarollo y Persona; uma visão da familia como ecossistema, como estrutura politica a defender e como fonte de prosperidade, apresentada por Tugdual Derville da Alliance Vita de Paris; e uma proposta de crescer e acompanhar a partir do encontro pessoal e que dará como fruto os critérios de discernimento, apresentada por Sonia Gonzalez, professora de Humanidades da UFV.

Uma mesa com os vários reitores das universidades católicas foi o lugar onde Daniel Sada, Reitor da UFV sublinhou a que a responsabilidade de termos o ensino nas nossas mãos é para sermos revolucionários, subversivos, para estarmos na fronteira e não para sermos inócuos ou supérfluos. Temos de ser bombas infusoras do bem, transformadores do que nos rodeia sabendo que a única coisa que transforma é o Amor.

O Congresso acabou com uma intervenção do pensador católico Fabrice Hadjad intitulada “A restauração da carne”. Sublinhando que o Mayo de 68, a cultura da morte e a ideologia de género são sintomas e provocações concretas ao nosso tempo, que nos dão uma missão e não nos devem fazer desanimar, referiu que da atual crise antropológica não podemos sair com um espiritualismo nem agarrados a uma qualquer ideologia. Temos de recuperar a carne com o seu verdadeiro significado. É na carne que se descobre a miséria e a misericórdia, o dom e o perdão, onde se descobrem os sentimentos e a abertura ao mundo. Finalmente, se o Verbo se fez carne é porque a carne é boa.

No encerramento do Congresso, Maria Lacalle e Daniel Sado explicaram que temos coisas boas a propor ao mundo e convidaram os participantes a fazê-lo juntando-se ao projeto de gerar espaços onde se possa falar livremente e onde não se criminalize a discrepância com o discurso do mundo.

 

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Caminhada para Namorados

Além da caminhada que temos vindo a fazer enquanto namorados, este ano caminhamos também para o sacramento do Matrimónio. Conscientes do passo importante que estamos prestes a dar, e com a certeza que o queremos fazer com a presença e bênção de Deus nas nossas vidas e no seio da nossa relação, temos partido em busca de alicerces que Ele nos tem “facultado” com o intuito de construirmos fortes pilares enquanto casal. A Caminhada para Namorados foi mais um dos desafios a que nos propusemos enquanto casal cristão. No forte de Santo António começou a nossa caminhada dos namorados (caricato será dizer que nos conhecemos no dia de Santo António, e como tal está por nós instituido o Santo Padroeiro do nosso namoro =))... não poderiamos ter tido melhor ponto de partida. “Nao sejas morno” (mede a temperatura da tua relação) foi o tema deste tão importante desafio. Somos pessoas diferentes: crescimentos e desenvolvimentos diferentes, educação, vivências, maneira de reagir face aos problemas, entre outras questões que diferem de pessoa para pessoa... o bonito é perceber que ultrapassamos diariamente essas diferenças por um bem comum - o amor um pelo outro e o desejo de fazer o outro feliz. Este tema fez-nos reflectir acerca do modo como vivemos em casal, o quão importante é a partilha diária, o diálogo a dois, o modo como vivemos individualmente e em casal a relação com Deus, e como a nossa caminhada no presente irá influenciar-nos no futuro e influenciar esse mesmo futuro. Reflectir sobre os nossos medos, angústias, sentimentos mais profundos, inquietações também fez parte desta partilha, percebendo desde modo que até estamos “bem quentinhos no que toca à temperatura da nossa relação”. Durante aquela tarde de sol, caminhámos à beira mar, rodeados de tanta gente, e tão bom foi conseguirmos abstrair-nos do meio envolvente e focarmo-nos somente em nós, no amor que sentimos um pelo outro e no enorme desejo que temos em sermos familia cristã. Que a nossa caminhada esteja apenas no início face à Caminhada que Deus nos reserva ao lado um do outro.

 

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Oração em Família

Viver a Quaresma

Entramos num novo Tempo Litúrgico – a Quaresma – que apresentamos em família como um tempo para a “limpeza das nossas teias de aranha e dos nossos lixos”.

Assim, todos compreendemos melhor que entramos num tempo para olharmos para nós mesmos e para os nossos vícios e as nossas faltas, produzindo-se uma alegria interior de conseguirmos uma “casa” limpa e arrumada.

Que maravilha! Que oportunidade o Senhor nos oferece neste tempo da Quaresma: nem mais nem menos que sermos colaboradores da alegria dos outros.

Poderá haver uma missão mais bela do que esta?

Anunciar e testemunhar a nossa alegria é o centro da nossa missão. Mas isso exige e pede-nos uma conversão na raiz da nossa vida.

É isto que procuramos fazer em casa, em família e com os amigos, porque iniciámos este tempo com as cinzas na nossa cabeça e escutámos expressões como “arrependei-vos e acreditai no Evangelho”.

Explicamos aos filhos e aos netos que a alegria cristã está em Jesus Cristo. A única alegria que enche o coração humano é aquela que vem de Deus e Jesus vem de Deus, como seu Filho Unigénito, gerado no seio de Maria, por obra do Espírito Santo.

 

Oração

Pai Santo, fazei-nos atentos a este tempo de Quaresma,

para que brote em nós a alegria que nasce da conversão!

Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito para que encha a nossa vida,

fazendo-nos perceber o Vosso Rosto, o Vosso Amor Misericordioso.

No jejum e abstinência fazei-nos sentir, Senhor,

que entramos num caminho de pureza e santificação.

Ajudai-nos Senhor a fazermos da nossa casa pessoal

um lugar onde se ofereça a amizade e a ternura,

para sermos vigorosos a enfrentar o mal e as tentações do nosso tempo,

apenas armados com a Vossa Misericórdia.

Isto Vos pedimos por Jesus Cristo, Vosso Filho na unidade do Espírito Santo.

Ámen

Pai Nosso

Avé Maria

Glória

  

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Vai Acontecer

Retiro para Namorados e Casais Novos

Nos dias 30 e 31 de Março de 2019, no Seminário de Alfragide, decorrerão dois retiros promovidos pelo Sector da Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa.

O retiro para casais novos (até 7 anos) com o tema: ‘O amor jamais passará’ (1 Cor 13,8a) e o retiro para namorados: ‘Amor é...’. Será um tempo oportuno, em tempo quaresmal, para parar, orar com outros, dialogar a 2, viver a conversão essencial ao mandamento novo de Cristo - o do Amor.

A OPINIÃO DE
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Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
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Pedro Vaz Patto
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