O Papa Francisco quer que a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, em 2022, seja uma ocasião de “evangelização” e de “missão”, revelou o Cardeal-Patriarca, no encerramento da Missão País 2019.
“Perguntei ao Papa: ‘O quer da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, em 2022?’ Ele disse uma palavra e disse-a devagarinho: ‘Evangelização’”, anunciou D. Manuel Clemente, na celebração a que presidiu, no dia 16 de março, na Igreja de São Domingos, na Baixa de Lisboa. Na sua homilia, o Cardeal-Patriarca revelou ainda que os vários eventos da jornada vão decorrer nos “últimos dias de julho e primeiros de agosto”. “Tudo quanto aconteça seja Evangelho vivo, na vida dos jovens que participam na jornada e para todas as pessoas que, em Lisboa ou através dos media, também vão participar. E disse outra coisa: ‘Evangelização em missão, em saída’”, acrescentou D. Manuel Clemente, ao recordar o encontro com o Papa, no passado dia 28 de fevereiro.
Vontade de cá chegar
Aos jovens da Missão País, o Cardeal-Patriarca referiu que os jovens não podem estar envolvidos “só reuniões”, mas “sair, ir ao encontro dos outros, acolher a gente que vem”. “É aí que o Evangelho se aprende”, sustentou. No diálogo com o Papa Francisco, D. Manuel Clemente falou do projeto Missão País como exemplo de atividades para os jovens que acontecem “em saída”.
“Os olhos dele ainda brilharam mais! Ele está cheio de vontade de cá chegar”, salientou ainda o Cardeal-Patriarca, a respeito do encontro com o Papa Francisco para preparar a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa.
“Vai ser uma coisa gigantesca que nós portugueses nunca fizemos”, afirmou D. Manuel Clemente, acrescentando que a razão de ser da candidatura de Lisboa são os muito projetos juvenis em curso em Portugal. “Porque é que se avançou? Por causa de vocês”, referiu, Lisboa na Missa de encerramento da Missão País 2019, acrescentando outros projetos e movimentos juvenis que foram insistindo na ideia de Portugal organizar uma Jornada Mundial da Juventude. “Sinto-me uma espécie de surfista: a onda não sou eu, são vocês, mas tenho de me aguentar nela”, acrescentou D. Manuel Clemente.
Para o Cardeal-Patriarca, o envolvimento dos jovens é “tão grande, tão forte, tão verdadeiro, tão entusiasmante que tem de ter seguimento”. “Vamos para a frente, vamos mobilizar as 20 dioceses de Portugal e oferecer isto aos jovens de tudo o mundo”, desejou D. Manuel Clemente. “Tenho a certeza absoluta que quando chegarmos ao final de 2022 estaremos todos diferentes, estaremos todos melhores”, concluiu o Cardeal-Patriarca de Lisboa.
Mais de três mil missionários de 43 faculdades
A Missão País 2019 “excedeu as expectativas”, segundo referiram à Agência Ecclesia os coordenadores nacionais. Foram mais de três mil missionários, de 43 faculdades, em 55 localidades. “Quando vemos três mil jovens universitários que tiram uma semana das suas férias para se pôr ao serviço de Deus, dos outros, da Igreja, é sinónimo que é uma coisa boa”, apontou Manuel Cortes. “Sendo um projeto de Deus, é difícil correr mal. As pessoas aderem e gostam sempre muito”, acrescentou Matilde Limbert.
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