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O Bispo Auxiliar de Lisboa D. Américo Aguiar desafiou os cristãos, durante a Festa de Santo António, a serem o “sal da terra” e a fazerem a diferença.
“O que o Senhor quer, e os santos testemunham-no de uma maneira muito especial, é que sejamos este sal da terra e luz do mundo. Nós sabemos qual é a diferença entre a comida ter sal ou não ter. O que o Senhor nos está a dizer é que tenhamos consciência disso. Se a nossa presença no mundo, na família, no trabalho, se é insossa ou se é temperada. A nossa presença em algum lado faz a diferença? Se nós desaparecermos da nossa família, do nosso trabalho, dos nossos amigos, do nosso bairro, da nossa comunidade, alguém dá por ela? As coisas ficam insossas? É bom que deem por ela. Significa que somos sal”, sublinhou D. Américo Aguiar, ao presidir à Eucaristia, na Igreja de Santo António, à Sé, no dia 13 de junho.
O Bispo Auxiliar lembrou depois os primeiros passos de Santo António, sublinhando ser preciso parar para ouvir Deus. “Este menino andou por aqui, e ali ao lado, à Sé Catedral para aprender as letras, a doutrina, e sentiu-se sempre chamado a mais alguma coisa, como todos nós. Às vezes é que não permitimos que Deus faça essa comunicação dentro do nosso ouvido, porque o ruído do mundo é muito elevado. É tanta coisa de manhã à noite que Deus não tem a oportunidade, o momento de sossego, para nos falar”, afirmou D. Américo Aguiar, que durante a tarde presidiu à procissão pelas ruas de Alfama. “Temos de ter orgulho de testemunhar que Santo António é nosso”, convidou, então.
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