O Cardeal-Patriarca de Lisboa considera que “a presença de Deus no mundo” tem que continuar, “não com discursos”, mas “com vidas”. D. Manuel Clemente esteve em São Marcos para assinalar o 18.º aniversário desta paróquia da Vigararia de Sintra.
“O Natal tem que continuar, esta presença de Deus no mundo, esta certeza de que Cristo continua connosco. Hoje verifica-se não tanto com discursos, não tanto com teorias, mas com vidas, que vivem no Espírito de Jesus Cristo. Por isso, à sua volta, o Evangelho continua. Natal quer dizer nascimento, nascimento de Cristo, nascimento de Deus neste mundo, e pode acontecer todos os dias”, assinalou o Cardeal-Patriarca, na Missa a que presidiu, na igreja de São Marcos, na manhã do passado dia 15 de dezembro, Domingo III do Advento. “O Domingo em que já há uma nota forte de alegria, pela proximidade do Senhor que vem ao nosso encontro, como celebramos em cada Natal”, lembrou.
Na “bonita comunidade” de São Marcos, como referiu, D. Manuel Clemente destacou a obra dos sacerdotes que passaram por esta paróquia que foi constituída pela anterior Cardeal-Patriarca, D. José Policarpo, em decreto de 8 de dezembro de 2001. “Saúdo os nossos padres, quer o padre Hermenegildo [Major Duarte], que foi o primeiro pároco, quer o padre Alceu [atual pároco] ou o padre Norberto, da Consolata, que aqui continua o seu ministério missionário – e bem é terra de missão, esta”, apontou, assinalando igualmente o “templo muito significativo” de São Marcos. “Estamos numa igreja que remonta uns 500 anos atrás, fundada por uma rainha, D. Leonor, que foi mulher de D. João II e irmã de D. Manuel I, e que nos leva a um tempo muito recuado, mas que permanece, sobretudo restaurada e bonita como está”, frisou.
São Marcos é uma paróquia com uma população de diferentes origens. “Aqui estamos todos, de muitas variedades e muitas proveniências. É muito bonito reparar como aqui, em São Marcos, e como em tantas outras terras, em Lisboa e nos arredores, hoje se preenchem com populações que vêm de terras tão distantes e que aqui todos se aproximam, pela fé comum que partilham, num Jesus Cristo que é de todos e é para todos. Cada comunidade cristã, como dizia há 50 anos o Concílio Vaticano II, é um sinal e um instrumento da unidade das pessoas e do género humano, porque as faz encontrarem-se à volta de um Deus que é de todos e que, em Jesus Cristo, também a todos se oferece”, garantiu D. Manuel Clemente.
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