Lisboa |
Início das comemorações dos 250 anos da Igreja Paroquial de São Pedro, em Alcântara
“Quem é acompanhado, permanece”
<<
1/
>>
Imagem

O Cardeal-Patriarca de Lisboa pediu aos cristãos de Alcântara para estarem juntos dos mais frágeis. D. Manuel Clemente esteve no início das comemorações do 250.º aniversário da Igreja Paroquial de São Pedro, em Alcântara.

“O que acontece há tanto tempo, nesta abençoada Igreja de São Pedro, em Alcântara, como em muitas outras do mundo, do Batismo à Eucaristia, é a recriação das coisas. A vida é o que é, e por vezes é muito pesada, para irmãs e irmãos nossos. A vida, como nós a queremos e como nós a defendemos, da conceção à morte natural, é exigente e exige de todos nós uma atenção constante aos outros, sobretudo quando estão mais frágeis, quando estão mais diminuídos e às vezes até desesperados de viver. Nós temos de estar lá, como companhia, e não fugir dessas situações, porque, quem é acompanhado, permanece”, assegurou D. Manuel Clemente, na homilia da celebração em que foi lembrada a dedicação da igreja de Alcântara.

Na manhã do passado dia 16 de fevereiro, na Missa concelebra pelo Núncio Apostólico em Portugal, D. Ivo Scapolo, o Cardeal-Patriarca sublinhou ainda que “a vida, na sua plenitude, só se consegue como Jesus Cristo no-la oferece”. “Foi Ele que venceu a morte, a própria morte”, observou.

D. Manuel Clemente referiu ainda ser “com muito gosto” que se associa “à celebração comemorativa da implantação, em Alcântara, de uma realidade paroquial pré-existente noutro lugar”. “A Paróquia de São Pedro era, até ao terramoto de 1755, perto da Sé, na zona de Alfama, e depois foi refeita aqui, neste lugar de Alcântara”, lembrou.

 

Indulgência plenária

No início da celebração, o pároco de Alcântara, padre Miguel Pereira, revelou que o Papa Francisco concedeu a bênção papal, com a indulgência plenária, aos fiéis que, “no jubileu da Paróquia de São Pedro, em Alcântara”, observem as seguintes condições: “Confissão sacramental, comunhão eucarística e oração de alma pelo Sumo Pontífice”. O Cardeal-Patriarca explicou depois que “o Santo Padre confere, para esta celebração, e não só, esta graça especial da indulgência”. “Sabeis o que é a indulgência? Quando nós pecamos, pedimos perdão e somos absolvidos, depois continuamos a pedir a graça de Deus para que dissolva toda esta ‘poeira’ que o pecado deixa na vida e nas almas. É a isso que se aplica também esta indulgência papal”, referiu D. Manuel Clemente.

texto e fotos por Diogo Paiva Brandão
A OPINIÃO DE
Guilherme d'Oliveira Martins
Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
ver [+]

Tony Neves
É um título para encher os olhos e provocar apetite de leitura! Mas é verdade. Depois de ver do ar parte do Congo verde, aterrei em Brazzaville.
ver [+]

Tony Neves
O Gabão acolheu-me de braços e coração abertos, numa visita que foi estreia absoluta neste país da África central.
ver [+]

Pedro Vaz Patto
Impressiona como foi festejada a aprovação, por larga e transversal maioria de deputados e senadores,...
ver [+]

Visite a página online
do Patriarcado de Lisboa
EDIÇÕES ANTERIORES