A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) alertou para os riscos da pandemia. “Com a pandemia arriscamo-nos a deixar para trás faixas da população que já eram frágeis e que viram agravar a sua situação”, sublinha a reflexão ‘Desafios pastorais da pandemia à Igreja em Portugal’.
Aprovada na última Assembleia Plenária da CEP, o documento foi divulgado a 1 de janeiro e, em 53 pontos, reflete sobre os desafios pastorais, sobre a solidão, sobre a inclusão e a solidariedade, sobre a Igreja doméstica, e sobre a Igreja e a pandemia, entre outros temas. Os bispos portugueses garantem que a “Igreja em Portugal, através dos seus Bispos, sente-se unida a quantos foram diretamente atingidos pela pandemia e sofrem nas suas casas e famílias, nos lares e nos hospitais, na Igreja e suas instituições” e manifesta “reconhecimento e gratidão a todos os que mais de perto têm tido a missão de conduzir o país, mesmo com decisões difíceis, aos prestadores de serviços na saúde, nas escolas, nas instituições de solidariedade e a todos os voluntários que enfrentam mais de perto todo o tipo de riscos”.
Neste mesmo dia, a CEP emitiu novas diretrizes para a proteção de menores e adultos vulneráveis. O documento ‘Proteção de menores e adultos vulneráveis – Diretrizes’ substitui as orientações de 2012, sublinha que “o menor e o adulto vulnerável são uma prioridade para a sociedade e para a Igreja” e reforça que a prioridade é “a prevenção dos abusos” também daqueles que “acontecem por meios digitais”. Neste contexto, sugere “parcerias em colaboração com instituições, no âmbito da educação, da assistência social e da cultura”. No texto, os bispos portugueses afirmam que “não há palavras que possam descrever a abominável realidade do abuso sexual de menores e de adultos vulneráveis, e as terríveis consequências que esta realidade teve e continua a ter na vida das vítimas desses abusos”.
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