A Igreja em Portugal convidou os pais a viverem a sua condição paternal como “serviço amoroso”. “Que os pais, todos os pais, vivam e tenham consciência que a paternidade não é um cargo ou estatuto, mas um serviço amoroso vivido pelo resto das suas vidas”, deseja a Mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família para o Dia do Pai (19 de março).
O texto sublinha que, “nestes tempos difíceis de pandemia e de guerra”, o pai “é chamado a preparar os filhos para a vida mostrando-lhes os grandes valores, inclusive os eternos e imperecíveis”. “Deverá ser o mastro alto dos grandes ideais: da verdade, da humanidade, do altruísmo, do serviço fraterno e solidário; sendo filho do Pai revelado por Jesus, saberá oferecer aos seus filhos colo, ternura, escuta e fortaleza nos momentos de debilidade, cansaço ou medo. É mergulhando na paternidade de Deus-Pai que se aprende a ser pai!”, garante a nota.
A mensagem deste organismo da Conferência Episcopal destaca ainda que, “sempre em unidade com a mãe, o pai saberá ensinar cada filho a viver fora do colo paterno e a traçar, com criatividade, rumos audazes e empreendedores de realização e de futuro”. “Agradecemos a todos os pais, neste seu Dia, por aquelas horas de silêncio de muitos dias, em que na fidelidade ao dever quotidiano sabem caminhar em família na viagem da vida. E aprendendo a escutar, dialogar e ler os sinais dos tempos, podem ser pais capazes de responder aos desafios desta época, abrindo janelas para horizontes de um promissor amanhã. É dia-a-dia que são pais, na constância humilde e na paciência criativa, sem desanimar”, salienta o documento, enaltecendo igualmente os pais que “continuam a dar a vida, oferecendo-se na sua debilidade e, por vezes, solidão”. “Para esses pais idosos ou doentes, que o nosso obrigado seja presença atenta e constante”, deseja o texto, terminando: “Parabéns a todos os pais, em Dia do Pai!”.
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