Há um tempo para tudo, diz a Sagrada Escritura e é bem verdade. Este tempo, enquanto Diretor do jornal Voz da Verdade foi uma excelente experiência de trabalho. Tal como muitos outros, aceitei o desafio com as reservas próprias de quem conhece os custos da impressão em papel, versus o retorno financeiro que permitem. Por outro lado, vivemos o digital de uma forma quase permanente, estamos mesmo dependentes dos ecrãs e do armazenamento de tudo o que fazemos em nuvens fictícias. Mas estes seis meses tornaram-me mais contido nas minhas críticas. As reuniões semanais de equipa, que marcam a procura de uma coerência editorial, o cuidado com o grafismo de cada edição, o esforço de encontrar soluções que permitam a sustentabilidade de projetos de comunicação e, em primeiro lugar, as pessoas. Seja quem entrevista ou quem é entrevistado, tudo faz parte de um trabalho que tem como principal missão ir ao encontro do outro. Este meu tempo também fica marcado pela criação de um destacável sobre a JMJ Lisboa 2023, parte integrante deste jornal semanal e que nos permite, ao dia de hoje, acompanharmos toda a preparação da nossa Jornada. No futuro, será um precioso elemento para podermos contar esta aventura, única na vida de todos nós, na vida de Lisboa e de todo o Portugal. Agora é tempo de passar o testemunho a um dos mais antigos colaboradores do Voz da Verdade, o Sr. Padre Vítor Gonçalves, que, aliás, foi seu Redator entre 1990 e 1992. Todos o conhecem, seja pelos seus artigos, seja pela presença diária na Rádio Renascença. Todos o conhecem, acredito que todos o estimem como eu e todos lhe reconhecem uma natural capacidade para o exercício da comunicação. À equipa com quem trabalhei, quero expressar a minha gratidão. Aos colaboradores e aos leitores do jornal Voz da Verdade, agradeço igualmente a fidelidade da escrita e da leitura. O futuro a Deus pertence, mas até lá, façamos acontecer o presente, seja a trabalhar no Voz da Verdade, na JMJ Lisboa 2023, ou em tantos outros serviços da nossa Diocese. Procuremos cada vez mais a autenticidade da sinodalidade, algo que experienciamos de um modo muito evidente neste tempo em que, também aqui, estamos ao serviço da Igreja de Lisboa.
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Guilherme d'Oliveira Martins
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