
O Cardeal-Patriarca de Lisboa lembrou que, pela “envolvência” do Sínodo dos Bispos e pela preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Patriarcado de Lisboa tem, à sua frente, um programa pastoral com uma “dinâmica universal”.
No Conselho Pastoral Diocesano que reuniu, no dia 28 de maio, para apresentar “soluções programáticas mais precisas para concretizar as conclusões” que foram expressas na Síntese da Fase Diocesana do Sínodo dos Bispos, D. Manuel Clemente escutou várias propostas que reforçaram a importância de se “manter a dinâmica sinodal”, com assembleias regulares e a “revitalização ou criação” de Conselhos Pastorais e outros, nas paróquias. No Seminário dos Olivais, foi também salientada como “boa prática”, a manter, a dinâmica provocada pela criação dos COPs (Comité Organizador Paroquial) e COVs (Comité Organizador Vicarial) na preparação da JMJ. Alguns conselheiros sublinharam a importância de um “acolhimento mais abrangente” e maior formação.
Nas conclusões, o Cardeal-Patriarca de Lisboa destacou três pontos. O primeiro: “valorizar o que há e redescobrir o que somos”, desejando que se continue este “bom caminho” sinodal e que, através da iniciação cristã, se “redescubra” a missão de cada batizado enquanto “integrado num mesmo corpo”. De seguida, sobre o acolhimento, D. Manuel Clemente recordou a recente mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais e apelou à “disponibilidade para escutar”. Por último, o Cardeal-Patriarca voltou a salientar a importância da dinâmica juvenil criada com a preparação da JMJ e apontou a “rede familiar” como “base indispensável” da formação cristã e da sociedade.