Os diretores do Comité Organizador Local (COL) da JMJ Lisboa 2023 apresentam-se e falam da experiência de trabalhar para uma “missão muito maior” do que as suas capacidades. Em comum, deixam o desejo de contar com todos para que, em cada lugar, em cada atividade, se possam proporcionar “momentos de encontro com Cristo Vivo”, que “não deixem ninguém indiferente”.
Afonso Virtuoso
25 anos
Diretor do ‘Caminho 23’
O diretor do ‘Caminho 23’, Afonso Virtuoso, começa por enumerar os três grandes objetivos do seu departamento: “Chegar a dia 7 de agosto de 2023 sem haver um único português que não tenha ouvido falar da JMJ”; “ter peregrinos de todas as nacionalidades na Jornada” e “proporcionar a todos os jovens oportunidades de encontro com Cristo”.
Afonso Virtuoso é licenciado em Direto e, juntamente com o trabalho no COL da JMJ, está a completar o Mestrado. Este jovem de 25 anos encara esta missão como “um enorme desafio” e vê a próxima JMJ como “a maior oportunidade, desde Fátima, que a Igreja, em Portugal, tem” para o “trabalho de evangelização”. Da paróquia de Carcavelos, onde foi acólito e frequentou a catequese, partiu para o Colégio Militar e, perto do 10.º ano, entrou para as Equipas de Jovens de Nossa Senhora, participou em cinco Missões País e fez duas missões na Guiné, pelo movimento de Schoenstatt. “A JMJ obriga-nos trabalhar juntos e a conhecermo-nos melhor”, salienta.
Ana Alves
38 anos
Diretora de Comunicação
“Paz, fraternidade e união” são os três elementos que, na opinião da diretora de comunicação da JMJ, Ana Alves, serão a mensagem deixada pelo encontro mundial de jovens, em Lisboa. Licenciada em Administração e Gestão de Empresas, pela UCP, Ana teve responsabilidades no Grupo Jerónimo Martins e, mais recentemente, na Sociedade Francisco Manuel dos Santos, que a apoiou nesta missão, sem prejuízo da sua ligação contratual. “Foi um convite que tinha que aceitar, não só porque junta duas vertentes que me são queridas – Comunicação e Marketing –, mas, sobretudo, pela mensagem de esperança que transmite, nestes tempos muito complexos que vivemos”, explica. Ana Alves é casada e tem quatro filhos. Na faculdade, foi-se aproximando da Igreja e recebeu o Batismo. A entrada na Candeia, uma associação para a animação de crianças e jovens, aproximou-a mais da “oração e da comunhão”.
A JMJ é uma “oportunidade que Deus dá” para que todos se sintam “parte de uma Igreja que é única” e “próxima”, conclui Ana Alves.
Francisco Líbano Monteiro
25 anos
Diretor da Sub-Secretaria Executiva
Depois de dois anos a trabalhar como consultor, na McKinsey, Francisco Líbano Monteiro sentiu a “vontade de fazer algo diferente”, mais orientado para aquilo em que crê. Surgiu então o desafio para trabalhar no COL – numa missão que “vai ao encontro de outras experiências” que já teve, como a Missão País ou o Eu Acredito – e onde pode acrescentar o seu “background profissional”, conta.
Francisco licenciou-se em Economia e fez um mestrado em Finanças. Esteve ligado aos Jesuítas e ao movimento de Schoenstatt. No seu horizonte, até 2023, este jovem tem a missão de “planeamento e organização geral” das iniciativas da JMJ Lisboa 2023 e também tem a seu cargo, por exemplo, os “sistemas informáticos”, as “telecomunicações” ou o “processo de creditação”.
A experiência que viveu na JMJ Madrid 2011 fez com que Francisco Líbano Monteiro também deseje ver, em Lisboa, uma “cidade transformada”, onde se “criem momentos para que todos possam ter um encontro com Jesus, uma experiência que transforme as vidas”.
Jorge Messias
44 anos
Diretor da Direção Logística
Jorge Messias começou por fazer o seu percurso em Igreja na paróquia do Entroncamento, na Diocese de Santarém, onde foi responsável pela Pastoral Juvenil e pelo movimento Convívios Fraternos. Em Lisboa, começa por frequentar a paróquia do Parque das Nações, onde foi desafiado a colaborar na Direção Logística da JMJ. Casado e pai de dois filhos, Jorge é licenciado em Informática e foi, até ser ‘emprestado’ à JMJ Lisboa 2023, o responsável pela área de Informática na Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação. Perante a nova missão, Jorge Messias, de 44 anos, crê que “a responsabilidade é tremenda”. “É uma missão que ultrapassa as nossas capacidades”, refere.
Enquanto responsável juvenil, Jorge participou na JMJ Madrid 2011 e Cracóvia 2016. Para a Jornada de Lisboa, deseja que se traduza numa “união cada vez mais concertada entre as várias dioceses de Portugal” e proporcione “um rejuvenescimento bastante concreto da Pastoral Juvenil”. “Que faça chegar Jesus Cristo aos jovens que estão em busca”, deseja.
Mariana Frazão
30 anos
Diretora da Pastoral de Eventos Centrais
Mariana Frazão converteu-se por altura do 12.º ano, quando começou a “fazer Missão País”. É licenciada e Mestre em Gestão, pela Universidade Nova, e pertence aos quadros da Longa Vida - Nestlé, onde começou a trabalhar. Primeiro no Marketing e, agora, na área comercial. A partir de agosto, tem ‘autorização’ da sua entidade patronal para se dedicar inteiramente à Pastoral de Eventos Centrais da JMJ Lisboa 2023, onde já é diretora. “O departamento tem três pilares: a espiritualidade, os eventos e a liturgia e música”, explica. Esta jovem leiga, de 30 anos, integrou também o movimento de Schoenstatt e as Equipas de Jovens de Nossa Senhora. Para a missão que tem no COL da JMJ, Mariana Frazão sente-se “cada vez mais pequena” neste projeto que crê poder oferecer a cada peregrino “uma experiência de união e oração muito fortes”.
Para o futuro, Mariana deseja que a JMJ Lisboa 2023 possa “mostrar aos jovens que eles têm um papel de construção da Igreja em Portugal, de serem exemplo para todos os outros”.
Margarida Manaia
53 anos
Diretora da Direção de Acolhimento e Voluntariado
Margarida Manaia começou a colaborar com a JMJ, em 2019, no setor Voluntários. Dois anos mais tarde, percebeu que “era impossível conciliar o trabalho” de responsável de Recursos Humanos do Pingo Doce com o “desafio imenso” da JMJ. Para responder à “prioridade”, pensou em “pedir um ano sem vencimento”, mas, no Grupo Jerónimo Martins, foram “muito mais generosos”. “Disseram-me que me ‘cediam’ à Jornada, mantendo as condições contratuais”, partilha.
A responsável pela Direção de Acolhimento e Voluntariado tem 53 anos e pertence ao Movimento Comunhão e Libertação e à paróquia da Parede, onde andou na catequese. Mais tarde, já na Universidade Católica, fez o Crisma, esteve dois meses numa missão de voluntariado em Angola e foi visitadora na prisão de Tires. Margarida diz encarar esta missão na JMJ como “um serviço muito maior” do que as suas capacidades. Esta leiga crê que a JMJ Lisboa 2023 “não vai deixar ninguém indiferente”. “Acredito que vá ser uma Jornada fecundíssima, de muita gente que se converte”, antecipa.
Vasco Pinto Coelho
31 anos
Diretor da Direção de Finanças e Parecerias
Vasco Pinto Coelho licenciou-se em Design e o trabalho como freelancer permitia-lhe conciliar com o gosto pelo bodyboard. “A dada altura, comecei a perceber que não era por ali. Apesar de ser dado às artes, também fui muito atento aos negócios e fui tirar um curso de Gestão de empresas familiares”, conta. A ‘rotação’ profissional levou-o ainda a tirar uma pós-graduação em Gestão Aplicada. “Gostei imenso de Finanças”, revela Vasco, que vai casar no dia 10 de setembro. A caminhada em Igreja fez-se, desde cedo, na paróquia de Santa Isabel, em Lisboa, mas, por “não estar preparado”, não fez o Crisma. Deu-se, então, o afastamento da Igreja, até que os pais lhe fizeram uma derradeira proposta: participar na JMJ Madrid 2011 – algo que “nunca tinha ouvido falar”. “A partir daí, voltei”, assume.
Vasco Pinto Coelho classifica a missão na Direção de Finanças e Parecerias da JMJ Lisboa 2023 como “uma oportunidade única” para todos. “Interiormente, espero que a JMJ possa abrir muitos corações, tal como em Madrid abriu o meu”, deseja.
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Duarte Ricciardi é o Secretário Executivo da JMJ Lisboa 2023. Recorde o seu perfil na edição #19 do suplemento ‘Estamos a Caminho’.
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