JMJ Lisboa 2023 |
Parque Tejo prepara-se para receber os peregrinos de todo o mundo
Obras avançam para que “seja uma JMJ memorável”
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Já tiveram início as empreitadas que vão permitir criar as condições necessárias, no Parque Tejo, em Lisboa e Loures, para receber os peregrinos de todo o mundo, em agosto de 2023, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Os responsáveis pelas obras reconhecem que “nunca houve, em Lisboa, nada desta dimensão”. Após o encontro com o Papa Francisco, ficarão espaços verdes com mais de 100 hectares, entre os dois concelhos.

 

Segundo o coordenador-geral do Grupo de Trabalho para a Jornada Mundial da Juventude da Câmara Municipal de Lisboa, Jorge Oliveira e Carmo, este projeto é encarado como “um grande desafio” e com “uma enorme gratidão por se poder servir a comunidade desta forma”. Tendo em conta o grande número de jovens esperado para o acontecimento, este responsável acredita que a JMJ Lisboa 2023 vai ser “um momento único e particularmente tocante para todos os católicos, mas também para todos os outros que se interessam pela paz no mundo e por um mundo melhor, com menos fome e mais solidariedade entre os povos”.

Para este Engenheiro do Ambiente e conhecedor do terreno intervencionado, por ter sido responsável pela construção do aterro sanitário de Beirolas – onde vai ficar instalado o palco para a Vigília e a Missa de envio com o Papa Francisco –, o principal desafio prende-se com a “necessidade de se ter diversas frentes de trabalho a decorrer em simultâneo”, mas garante ter “uma equipa muito motivada e cheia de pressa em ter tudo pronto atempadamente”.

 

A juntar as duas margens do Rio Trancão ficará instalada uma ponte pedonal e ciclável, em madeira, a que se junta, já no concelho de Loures, um passadiço sobre o sapal do Tejo. Para a vice-presidente da Câmara Municipal de Loures, Sónia Paixão, “o futuro Parque Verde será efetivamente o grande legado que a Jornada Mundial da Juventude vai deixar” naquele concelho. Para já, os trabalhos a decorrer consistem na preparação do terreno e na criação “das infraestruturas necessárias para o acolhimento dos peregrinos”, refere.

Segundo Sónia Paixão, a “pré programação já delineada” está a ser cumprida e estão já afetos a esta empreitada vários serviços da Câmara Municipal de Loures. “Para o executivo municipal e diversas equipas de trabalhadores envolvidas, o desafio é enorme, mas agarrado com grande responsabilidade e motivação”, salienta a vice-presidente do município lourense, prometendo tudo fazer para que “esta seja uma Jornada Mundial da Juventude memorável”.

 

Mais a norte, a Plataforma Logística da Área Metropolitana de Lisboa já se encontra a ser intervencionada para poder, depois, receber as obras que visam preparar uma parte daquele espaço para acolher os peregrinos, em 2023. Segundo explica o vice-presidente das Infraestruturas de Portugal, Carlos Fernandes, as obras em curso visam “relocalizar toda a atividade logística no terminal norte” e “desocupar”, “até ao final deste ano”, o terminal sul e central daquele complexo logístico, na Bobadela, permitindo que estes terrenos fiquem disponíveis para a JMJ Lisboa 2023.

Este complexo “é absolutamente estratégico para o funcionamento logístico da área metropolitana de Lisboa” e “muito relevante para o país”, salienta Carlos Fernandes, que classifica esta intervenção como “um grande desafio” para as Infraestruturas de Portugal, sobretudo “pela dimensão da urgência em executar este trabalho”. “Sabemos que a vinda do Papa é um marco importante e também não descuramos a importância que esta área tem para uma grande região que tem de se manter a funcionar”, conclui.

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