O Cardeal-Patriarca de Lisboa recordou o padre António Vaz Pinto, jesuíta que morreu a 1 de julho, aos 80 anos, como um homem que viveu “a partir de Deus e para Deus”.
“A sua capacidade de viver, conviver, compreender as coisas, de estar em todo o lado com uma atitude sobretudo criativa e inventiva, tudo isto reconhecemos na vida do padre António e que se aplicou em tantos campos, dos centros universitários, aos Leigos para o Desenvolvimento, ao Banco Alimentar, às reitorias que também teve no norte, e depois aqui em Lisboa, e finalmente em Évora”, destacou D. Manuel Clemente, na Missa exequial, no dia 4, na igreja do Colégio de São João de Brito, em Lisboa. O Cardeal-Patriarca sublinhou que “esta realidade completa de uma vida que acontece em Deus, a partir de Deus e para Deus, é a verdade cristã no que ela tem de mais essencial”. “Aquilo que o padre António deixou nos vossos corações, como transmissão da verdade evangélica que ele próprio vivia, e tão exuberantemente transmitia, isso fica porque é a partir de Deus que se garante”, frisou D. Manuel Clemente, a propósito do sacerdote jesuíta que foi Alto-Comissário para as Migrações.
Nascido em Arouca, em 1942, o padre António Vaz Pinto morreu no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado desde 8 de junho, na sequência de um tumor pulmonar.
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