Ao contemplar a imensa beleza da criação,
e a singularidade da minha imagem refletida no rio…
O vento que faz bailar as folhas,
e os pés que deixam a marca dos passos na areia…
O chilrear dos pássaros multicolores,
e a doçura das palavras ditas e escutada…
O céu azul ou com noites estreladas,
e o pensamento que ganha asas até ao infinito…
Sinto, ó Deus, que toda a gratidão é pouca
para Te dizermos: “Obrigado pela vida!”
Ao olhar a agitação frenética do mundo,
e a sociedade do consumo que nos consome…
A felicidade fugaz das coisas,
e a produção de novas necessidades…
A acumulação gananciosa e egoísta,
e o esquecimento de próximos e distantes…
A ânsia de ter, de poder, de parecer,
e a solidão do amor aprisionado…
Lembro, ó Deus, que Tu dás o verdadeiro bem
e rezo: “Ensina-nos a darmos tudo!”.
Ao acolher a vida que é dom e compromisso,
e as coisas como bens para fazer bem…
Os sonhos que desinstalam,
e a ternura que envolve os gestos…
Os outros nas diferenças e originalidades,
e a festa de estarmos juntos…
A esperança comprometida com o futuro,
e a sabedoria iluminada do passado…
Renovo, ó Deus, esta humilde prece,
e peço: “Sejamos ricos aos teus olhos!”
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