Nos primeiros dias da presença dos símbolos da JMJ na Diocese de Vila Real surge já uma certeza: “Criou-se uma grande comunhão”. As palavras são do coordenador do COD daquela diocese, padre João Curralejo, que se mostra “surpreendido” pela condução que esta peregrinação está a tomar. “As coisas não vão ficar iguais”, afirma. “Trabalhamos, cada um na sua missão, no seu posto, quase como sentinelas para levarmos a missão avante, que é a missão conjunta da Igreja. Depois, damo-nos conta de uma coisa: é Ele que nos leva a nós! As nossas planificações quase sempre saem furadas e percebemos que é a Cruz de Cristo que nos move a todos”, observa este responsável.

A peregrinação dos símbolos da JMJ na Diocese de Vila Real teve início no passado dia 4 de setembro, na ponte de Rebordelo – depois de terem sido entregues pela Diocese de Bragança-Miranda –, com uma caravana de motards a “escoltarem” a chegada a Chaves da cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, por ruas adornadas com flores. Este momento, segundo o Bispo de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, foi, para esta diocese, o “início do caminho até Lisboa 2023, para o grande encontro com o Papa Francisco”.

O entusiasmo é partilhado também pelo jovem Pedro Borges. “Com esta peregrinação, esperamos levar o anúncio da Jornada ao maior número de pessoas possível, dos mais jovens aos mais adultos, pois todos são essenciais nesta missão”, afirma este membro do COD de Vila Real, que também manifestou o desejo de que este acontecimento possa “ajudar a rejuvenescer a Pastoral da Juventude na diocese” e “dar-lhe ainda mais força, uma vez que o período pandémico cortou algumas ligações que existiam”.

Para a jovem Sara Monteiro, também do COD de Vila Real, a presença dos símbolos da JMJ na sua diocese “pode levar a uma comunhão de toda a comunidade cristã” e à “esperança” de que os jovens “se juntem mais à Igreja e sejam mais pró-ativos durante e após a JMJ Lisboa 2023”.

Estes dois responsáveis juvenis coincidem também na classificação deste momento como “uma oportunidade única para voltar a chamar todos até à Igreja”, como classifica Pedro Borges. Para além deste objetivo, está também presente a expectativa de se “conseguir acolher todos” os peregrinos que, durante os ‘Dias nas Dioceses’ queiram “conhecer a nossa diocese e dar-lhes a conhecer a realidade destes povos, os ambientes, os costumes e tradições”, aponta Sara Monteiro.

Até ao final do mês de setembro, os símbolos da JMJ vão peregrinar pelos oito arciprestados da Diocese de Vila Real, “percorrendo diversos locais e participando na vida e cultura transmontana, em especial a época de vindimas que por aqui se vive”, avança o jovem Pedro Borges. Por sua vez, Sara Monteiro antecipa a passagem dos símbolos pelos santuários marianos, destacando “a ligação de Maria à JMJ Lisboa 2023 e a fé que os portuguese têm em Nossa Senhora”.

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“Sentimos o carinho maternal neste caminhar”

Por ocasião da passagem dos símbolos da JMJ da Diocese de Bragança-Miranda para a Diocese de Vila Real, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 deixou uma mensagem de agradecimento pelos “esforços” dos dois CODs que “abraçaram este desafio”. “Sei e testemunhei muitos sacrifícios pessoais... OBRIGADO. Deus providenciou que esta peregrinação tivesse muitas marcas de Maria... muitas festas e procissões... sentimos o carinho maternal neste caminhar. Deus vos abençoe e proteja sempre”, escreveu D. Américo Aguiar que, por estar a coordenar a comitiva da JMJ Lisboa 2023 no Brasil (ver página 1), não pôde estar presente neste momento. “Que a Cruz da JMJ e o Ícone de Maria toquem os jovens e todas as irmãs e irmãos de Vila Real”, desejou o responsável.

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