
A peregrinação dos símbolos da JMJ pela Diocese de Vila Real está a ser uma “surpresa” para todos. O momento inicial antevia alguma reserva quanto ao número de pessoas que os símbolos iriam mobilizar nesta diocese marcada pela dispersão, mas, a realidade mostra uma diocese cada vez mais implicada com a JMJ Lisboa 2023. Para David Moura, do COD de Vila Real, a palavra “surpresa” é mesmo a que melhor caracteriza esta peregrinação que começou no início de setembro. “Numa primeira vertente, é uma surpresa para as próprias populações, que estavam um pouco ‘desligadas’ do que seria ou implicava a JMJ e como funciona a fase preparatória; por outro lado, está a ser também uma surpresa para a organização porque, apesar de não termos tido dúvidas de que os símbolos seriam bem-recebidos em qualquer parte da diocese, tínhamos dúvidas quanto ao número de pessoas que estariam prontas a recebê-los. Tem sido surpreendente ver o número de pessoas e o trabalho de preparação para receber os símbolos”, destaca este responsável, de 30 anos.
Para a jovem Sandrina Rodrigues, a presença da cruz e do ícone mariano tem significado, no coração dos jovens vila-realenses, “um quadro comum, nunca antes tão percetível: a Mãe que está com o filho, que o ama, que o embala, que o sara” onde os jovens têm espelhado “as suas próprias realidades” e sentido “presença e conforto”. A presença dos símbolos tem sido, por isso, “uma passagem que permanece no coração de quem os recebe”, assegura esta jovem, de 32 anos, da paróquia de Ribeira de Pena.
Para estes dois responsáveis juvenis, o horizonte do encontro de Lisboa, em 2023, está cada vez mais próximo e sentem, mesmo, um “desejo de reencontro com os símbolos, unidos à volta do Papa”. Segundo David Moura, a alegria e a disponibilidade com que os símbolos estão a ser recebidos na Diocese de Vila Real serão as mesmas para acolher os jovens estrangeiros que participem nos ‘Dias nas Dioceses’. “Vão haver muitas famílias acolhedoras!”, atesta. Quanto à participação dos jovens desta diocese transmontana na JMJ, em Lisboa, sente-se já “um enorme entusiasmo”. “É esse entusiamo que guiará os jovens até lá”, aponta.
Para o futuro, o responsável do COD de Vila Real acredita que este acontecimento vai marcar a pastoral juvenil e, sobretudo, as próprias comunidades paroquiais, “à medida que se vão abrindo e aceitando que os jovens têm um papel preponderante”. “A JMJ vai mudar, definitivamente, qualquer grupo. Os jovens não vão conseguir ficar indiferentes a um acontecimento destes no seu país e muitos dos que andavam mais longe, vão, certamente, voltar”, deseja David Moura.
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