
A Igreja de São Domingos, na Baixa de Lisboa, recebe até dia 31 de janeiro a mostra expositiva ‘A Paz é Possível. A Vigília da Capela do Rato e a contestação à Guerra Colonial’, integrada nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
“Os visitantes podem encontrar neste espaço fotografias, recortes de imprensa, documentos arquivísticos e outros materiais e, através deles, conhecer alguns momentos e aspetos da contestação de setores católicos à ditadura e à guerra colonial, com destaque para acontecimentos como a Vigília pela Paz, organizada na Igreja de S. Domingos em 1968, e a Vigília da Capela do Rato, de 1972”, salienta um comunicado, destacando que a mostra “inclui também testemunhos de alguns dos participantes”.
Inaugurada, no passado dia 8 de dezembro, pelo Presidente da República – que participou, na Igreja de São Domingos, no debate com o tema ‘A Paz é possível: afirmação impossível?’ –, a exposição foi organizada pela Estrutura de Missão para assinalar meio século passado sobre os acontecimentos da Vigília da Capela do Rato. “A Vigília da Capela do Rato, no final de 1972, teve lugar numa conjuntura em que se articulavam problemas mais vastos: as posições de Paulo VI sobre a paz e a autodeterminação, a Guerra Colonial portuguesa, as oposições ao regime ditatorial e a crescente politização de setores católicos”, refere uma nota no site www.50anos25abril.pt, sublinhando que “a intervenção policial, as detenções efetuadas e a demissão dos funcionários públicos que participaram na jornada exponenciaram as repercussões desta Vigília”.
Uns anos antes, a Vigília da Igreja de São Domingos, realizada na passagem do ano de 1968 para 1969, “traduziu-se numa manifestação pública coletiva contra a Guerra Colonial e procurou enquadrar-se na decisão de Paulo VI de que o primeiro dia do ano fosse comemorado como Dia Mundial da Paz”.
Entrada gratuita
A exposição ‘A Paz é Possível. A Vigília da Capela do Rato e a contestação à Guerra Colonial’ está patente na Igreja de São Domingos, em Lisboa, até ao dia 31 de janeiro, podendo ser visitada diariamente entre as 13h30 e as 17h00. A iniciativa tem entrada gratuita e, durante o mês janeiro, vão ainda ter lugar visitas guiadas, pelo historiador João Francisco Pereira.
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