A ação do assistente no escutismo católico é formativa e prática em todas as dimensões do seu exercício. A crença em Deus, o reconhecimento da dignidade, fraternidade e serviço do próximo constituem princípios estruturantes das relações humanas no universo escuta. Ultrapassam o universalismo abstrato do deísmo e do moralismo.
Fiz sempre questão de assumir a função de assistente e Dirigente de Agrupamento do CNE de acordo com o seu estatuto no Movimento, conforme Regulamento do CNE art. 26 e 27.
A ação do assistente no escutismo católico é formativa e prática em todas as dimensões do seu exercício. A crença em Deus, o reconhecimento da dignidade, fraternidade e serviço do próximo constituem princípios estruturantes das relações humanas no universo escuta. Ultrapassam o universalismo abstrato do deísmo e do moralismo. O princípio da fé em Deus significa que o escutismo é compatível com a prática de uma confissão religiosa individual e coletiva dos seus membros, exigindo-se apenas o respeito pela sua identidade, coerência e o respeito pela dos outros. Digo mesmo: a fé em Deus no escutismo concretiza-se nas várias opções religiosas dos seus membros. Isto significa que o escutismo católico sera coerente com a sua fé em Jesus Cristo e a prática dos valores do evangelho e apoia-se nos princípios fundamentais da convivência inter-religiosa e do ecumenismo (Conf. Carta Católica do Escutismo). O escutismo católico não é uma forma de proselitismo religioso. Sempre fizemos questão de manifestar aos dirigentes e candidatos e aos pais ou encarregados de educação a nossa identidade religiosa e princípios educativos, informando sobre as alternativas dum escutismo não confessional. Ingressar no escutismo católico é uma opção livre. Uma vez tomada exige-se apenas coerência responsável (Conf. Reg. CNE arto 26).
A minha função de assistente de um Agrupamento de escuteiros do CNE começou quando o Pároco e assistente titular do Agrupamento 71 me confiou essa responsabilidade. No desempenho das minhas tarefas pastorais considerei sempre responsabilidade minha adaptar-me às situações e agir em conformidade. No caso concreto, havia uma situação de conflito na equipa dirigente que condicionava todas as relações e entendimento no Agrupamento. O assistente não pode ser parte de conflito numa unidade escutista. Não pode ignorá-lo, mas terá de geri-lo, dando primazia aos sinais e elementos de conciliação. Terá, portanto, de se dar bem com todos. No caso concreto foi o que fiz, limitando o meu papel nas reuniões a salientar os sinais de convergência.
A minha formação e ação – foram simultâneas - como assistente do agrupamento fez-se sempre em dois planos convergentes: a integração nas equipas formadoras a qualquer nível e o meu contacto individual com todos, participando quanto possível nas reuniões e atividades. Tive muitas noites em campo e participação em atividades a qualquer nível, secção ou agrupamento. O convívio pessoal, quer nas atividades quer fora delas sempre foi fulcral. Sempre fiz questão de ter contato pessoal responsabilizante quando intervinha na informação protocolar para admissão a qualquer cargo. A formação de dirigentes e acompanhamento no desempenho das suas funções nomeadamente as que tinham a ver com a sua identidade cristã constituíram uma preocupação habitual da minha ação. Creio que conseguimos criar uma tradição de exigência na formação e acompanhamento de dirigentes com essa preocupação.
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