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Coordenador-geral da visita: ?Temos a sorte de ter um Papa português?
Bento XVI fez uma “adaptação excepcional” ao contexto português, com o seu discurso e os gestos, quebrando o protocolo e as regras de segurança, e a fazer vibrar os portugueses nesta sua viagem, afirmou o coordenador-geral da visita, D. Carlos Azevedo, ao site oficial (www.bentoxviportugal.pt).

“Temos a sorte de ter um Papa português”, comentou o bispo auxiliar de Lisboa, sublinhando a importância das afirmações de Bento XVI na homilia da missa no Terreiro do Paço, na Terça-feira, e no discurso hoje no encontro com a cultura.

O Papa “tem-se identificado com as pessoas”, olhando para elas e sorrindo, referiu ainda, destacando os momentos em que Bento XVI sai fora do programa previsto e vai saudar as pessoas que encontra, como foi o episódio à saída do Centro Cultural de Belém.

“Foi o delírio! O carro do Papa tinha parado por uns momentos ao sair do CCB. Ali perto estavam várias crianças e Bento XVI saiu da viatura e foi saudá-las e abençoá-las. A segurança veio a correr e toda a gente foi apanhada de surpresa”, disse.

D. Carlos Azevedo sublinhou a importância do discurso do Papa hoje no encontro com a cultura, mas o ponto alto da viagem até agora foi, na sua opinião, a missa no Terreiro do Paço.

“Foi uma missa de uma densidade sem medida, com silêncios espantosos! Como é que foi possível àquela multidão gigantesca manter um silêncio tão cheio? Foi o momento de todos pararmos. Precisamos todos de parar e regressar ao essencial, pois é por aí que também passa a santidade. E nós precisamos muito de santidade”, acentuou.

“Foi um momento muito denso, com um cenário fabuloso. Foi tudo a ajudar para que tivesse sido inesquecível”, disse ainda.