Os colaboradores e voluntários do Comité Organizador Local (COL) para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 tiveram a oportunidade de doar sangue durante a tarde, dia 5 de maio. A colheita foi feita numa carrinha de Dádiva de Sangue do Instituto Português do Sangue, IP (IPST, IP) que esteve presente na sede do COL. Foram 29 os colaboradores e voluntários que doaram sangue, dos quais 19 o fizeram pela primeira vez.
Segundo contou D. Américo Aguiar, Presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, que também doou sangue, “este foi um momento muito especial”, que pretende alertar para a necessidade de “sensibilizar os jovens portugueses para renovar o contingente de cidadãos que doa sangue, mas também os jovens estrangeiros”, já que “em muitos países a dádiva de sangue não é benévola, o sangue é vendido”, destacou. “Gostaríamos que um dos frutos da JMJ pudesse ser o aumento de dadores de sangue em Portugal, mas também a criação de um banco de doadores benévolos pelo mundo inteiro”, referiu D. Américo Aguiar
Para Maria Antónia Escoval, Presidente do Conselho Diretivo do IPST,IP, “esta é uma iniciativa extraordinária”, já que “os jovens são o futuro da dádiva de sangue”, sendo precisos “cada vez mais jovens com iniciativa, com criatividade não só para a dádiva de sangue como também para a promoverem”, acrescentou. “Associarmo-nos à Jornada Mundial da Juventude é uma iniciativa excelente para o IPST,IP. é um dia muito especial”, afirmou Maria Antónia Escoval.
Já Paulo Cardoso, Presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue em Portugal (Fas-Portugal), agradeceu à Fundação JMJ Lisboa 2023 “por nos permitirem chegar aos jovens”, reforçando a necessidade de os informar sobre a dádiva de sangue. Além disso, revelou que “é para nós um orgulho estar na Jornada Mundial da Juventude”. “Temos que ter jovens para substituir os dadores a atingir os 65 anos, porque no futuro são vocês que vão garantir as reservas de sangue. Perante vós e com a vossa sensibilidade perante a vida, estamos aqui para vos pedir que se associem a este projeto”, reforçou.
Mariana Craveiro, jovem dadora de sangue, a colaborar na Direção de Comunicação, reforçou que “doar sangue é uma atitude que está ao alcance de todos e que ajuda vidas”. Quanto ao facto de esta dádiva de sangue ter ocorrido na sede do COL, Mariana acredita que “nestes pequenos atos que já podemos ver a JMJ a acontecer”. “Doar sangue é dar mais aos outros, é sair de si e descentralizar-me do eu em prol do outro - que eu não preciso de saber quem é, mas só por precisar de mim eu já o quero ajudar”, referiu.
São precisas mais de 1100 dádivas por dia e, apesar de o número de dádivas de sangue ter aumentado em Portugal, as necessidades são também cada vez maiores.
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