
O Cardeal-Patriarca de Lisboa saudou a “vitalidade juvenil da Igreja”. Em Domingo de Pentecostes, dia 28 de maio, foram 112 os que receberam o sacramento do Crisma, numa celebração que encheu a Sé de Lisboa, com D. Manuel Clemente a destacar a importância dos movimentos católicos e da pastoral juvenil e universitária para consolidar a fé dos jovens. “Estão muito presentes, é preciso é ter os olhos abertos e vê-los. Claro que há comunidades paroquiais que correspondem a sociedades muito envelhecidas, isso também se nota. Agora, jovens há, e de que maneira”, afirmou, em declarações à Renascença, dando depois como bom exemplo do empenho juvenil a preparação da próxima Jornada Mundial da Juventude: “Basta ver o que acontece com a JMJ. Dezenas de milhares estão diretamente implicados nela e na sua realização, quer portugueses, quer estrangeiros. É uma coisa maravilhosa, cheios de entusiasmo, cheios de vontade de fazer uma coisa que é muito grande, que ultrapassa o que é habitual. Quem tiver olhos para ver e não tiver preconceitos, fica admirado com a vitalidade juvenil da Igreja”.
Tal como fez na homilia, o Cardeal-Patriarca sublinhou as cartas que recebeu dos jovens que agora foram crismados. “Tive ocasião de as ler, todas as que me escreveram, e são cartas muito existenciais, muito fortes. Aquilo não é conversa por conversa, são experiências de vida. Como aconteceu com os primeiros cristãos – como hoje ouvimos no Evangelho –, o Espírito Santo apanhou-os e abriu-lhes os olhos para a presença de Cristo e fez deles testemunhas do Evangelho. E é isso que acontece, é o nascimento constante da Igreja a partir do Espírito de Cristo”, observou D. Manuel Clemente.
Nesta celebração foram crismados 112 jovens ligados ao CeUC - Pastoral Universitária de Lisboa, à Universidade Católica, à Faculdade de Medicina, às residências universitárias do Opus Dei, ao movimento de Shoenstatt, ao CUPAV e à paróquia da Graça.