Igreja em movimento |
Conferência Episcopal Portuguesa
Enfrentar a crise através da verdade, da solidariedade e da equidade
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O Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) considera a verdade, a solidariedade – que exige a equidade – e a responsabilidade de todos, os valores fundamentais da visão cristã da vida que permitem enfrentar os problemas. Para D. José Policarpo, estes são “valores irrenunciáveis para os cristãos, facilmente assumíveis por todos os homens de coração recto”.

 

No discurso de abertura da 178ª Assembleia Plenária da CEP, em Fátima, o presidente dos bispos portugueses dirigiu-se aos “políticos, governantes, empresários, dirigentes das associações de trabalhadores”: “Assegurai o bem comum, sede construtores da comunidade e encontrareis o vosso bem pessoal. Só os que servem merecem as honras da glória e do triunfo”. D. José Policarpo garantiu ainda que a Igreja quer ser “referência de esperança” para a nossa sociedade portuguesa. “A todos os portugueses, de modo particular aos nossos irmãos para quem este período vai ser mais duro e exigente, dirigimos uma palavra de muito amor. Os mais pobres e os que sofrem serão sempre os nossos aliados privilegiados. A Igreja fará por vós e convosco, tudo o que puder. Queremos ser, para todos, porta de acolhimento e lugar da partilha”, assegurou.

Sobre a vida interna da Igreja, o presidente da CEP lembrou que a missão da Conferência Episcopal Portuguesa é estar “em comunhão” para colocar as dioceses “em comunhão, abertas à comunhão universal da Igreja”. A propósito dos “caminhos de pastoral para a renovação da Igreja em Portugal”, D. José Policarpo lembra que “este processo tem de ser convergente com o desafio de uma nova evangelização, lançado pelo Santo Padre e agora reforçado com o anúncio da proclamação de um Ano da Fé”.

 

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Comissões Episcopais têm novos presidentes (triénio 2011-2014):

 

- Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé: D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro

- Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana: D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga

-Comissão Episcopal do Laicado e Família: D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco

- Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios: D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra

- Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais: D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto

- Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade: D. Anacleto de Oliveira, Bispo de Viana do Castelo

- Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização: D. António Couto, Bispo Auxiliar de Braga

 

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Igreja propõe renunciar a dois feriados católicos

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) admite a possibilidade de “renunciar” a dois feriados religiosos, sob a condição de que “também o Governo renuncie a dois” feriados civis. A posição dos bispos portugueses foi dada a conhecer esta semana pelo secretário da CEP, padre Manuel Morujão, à margem da Assembleia Plenária realizada em Fátima.

No passado mês de Outubro, o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, anunciava a intenção de fazer ajustes no calendário de feriados com o objectivo de “contrariar o risco da deterioração económica”. A sugestão da Igreja em Portugal sobre os feriados religiosos a retirar do calendário civil vai ser apresentada à Santa Sé, a quem compete autorizar a mudança, depois de negociar com o Governo português. Sem divulgar quais os dias santos em causa, e remetendo o seu anúncio para a presidência da CEP, o secretário deste organismo católico sublinhou o desejo manifestado pelos bispos portugueses em “colaborar com o Governo na resolução da crise”, embora observe que, “suprimir um feriado não é uma varinha mágica que resolva os problemas da economia nacional, mas pode ser um sinal que há que colaborar com trabalho, criatividade, evitando os excessos do desleixo, da desmotivação”.

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