|Sacrosanctum Concilium, nº 24|
“Na celebração da Liturgia a importância da Sagrada Escritura é muito grande. De facto, dela se tomam as leituras que se explicam na homilia, os salmos que se cantam; da sua inspiração e com o seu impulso nasceram preces, orações e hinos litúrgicos; e dela, ações e sinais recebem o seu significado. Portanto, para tratar da reforma, progresso e adaptação da sagrada Liturgia, é necessário promover aquele suave e vivo amor à Sagrada Escritura do qual dá testemunho a venerável tradição dos ritos, tanto orientais como ocidentais”.
|Comentário do Cardeal-Patriarca|
Só a Liturgia garante verdadeiramente a unidade entre a escuta da Palavra e a celebração do acontecimento da salvação. Na Liturgia, a escuta da Palavra torna-se acontecimento. É uma etapa nova da escuta da Palavra, sempre a renovar-se e a aprofundar-se na vivência da nossa fé, em Igreja.
Na celebração o nosso silêncio interior, participando do silêncio de Cristo na Sua Paixão, é uma atitude fundamental, que leva a abandonar-nos, cessando todas as discussões da razão, todas as hesitações e dúvidas, todas as dialéticas humanas. Aquele silêncio do Calvário envolveu a terra, envolverá a Igreja sempre que ela celebra este acontecimento da salvação.
Isto exige que a escuta da Palavra na celebração não quebre este silêncio. Ela não pode transformar-se em análises humanas, mas tem de ser meditação do mistério, caminho para mergulhar no silêncio do acontecimento. Ele oferece à Assembleia que celebra a forma de rezar e a oração nunca quebra o silêncio.
Este papel da Palavra na celebração é exigente e exige qualidade: na homilia, na unção com que se proclama a Palavra, na música que se canta. O presidente da celebração tem um papel decisivo: os textos litúrgicos são Palavra a meditar o mistério do acontecimento. A Igreja tem sempre um longo caminho a percorrer para aprender a celebrar.
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