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Patriarca de Lisboa preside a celebração em Pádua
Culto a Santo António une cidades
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O Patriarca de Lisboa lembrou no passado Domingo, em Pádua, Itália, que o culto a Santo António “une pela vida e pela mensagem” as cidades de Lisboa e Pádua, “na única Igreja de Cristo, que foi sua e é de todos nós”.

 

D. Manuel Clemente presidiu à celebração conclusiva do 750º aniversário da trasladação dos restos mortais de Santo António e descoberta da sua língua incorrupta, onde lembrou a vocação de ‘frei António’. “Profundamente tocado pelo exemplo dos discípulos do Pobrezinho de Assis [São Francisco], cujos restos mortais chegavam a Coimbra depois de martirizados em Marrocos, [Fernando de Bolhões] mudou de nome e de vida, para ser um deles, agora como Frei António, em semelhante despojamento e entrega”. Na homilia que proferiu na Basílica de Santo António, o Patriarca de Lisboa destacou alguns dos momentos da vida do Santo nascido em Lisboa, em 1195, e que chegado a Itália foi enviado por Francisco “a pregar e a ensinar os frades, com igual pobreza e humildade, para não destoar de Jesus”, frisa.

Falecido em Pádua, em 1231, permanece ainda hoje na Pontifícia Basílica de Santo António, a língua incorrupta do santo, relíquia considerada pelos responsáveis daquele templo “a mais preciosa, que prova quantos méritos teve diante de Deus o Doutor Evangélico com a sua pregação”. Sobre esta relíquia D. Manuel Clemente salienta que “com o espantoso milagre da sua língua incorrupta” manifesta-se “a perenidade de quanto proclamava”.

Proclamado pelo Papa Pio XII, em 1946, 29º Doutor da Igreja, Santo António colocava na sua pregação “força e luz” que provinham, sublinha o Patriarca “da radicalidade cristã com que se abeirou das muitas fraquezas do seu tempo”.  D. Manuel Clemente finaliza destacando a radicalidade evangélica do Santo. “Em Pádua ou em Lisboa, ou em qualquer parte que deva ser agora, a radicalidade evangélica de Santo António é para todos nós um motivo superior de discernimento e ação”, aponta.

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