Na Tua Palavra |
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D. Nuno Brás
Um novo Bispo
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Desde os Apóstolos, até aos nossos dias. Pelo meio, muitos pecados e pecadores e, sobretudo, muitos santos e pastores exemplares – de tudo isso (da santidade da Igreja e dos seus filhos, tal como do pecado destes e da presença ousada do Espírito, bem como da santidade e das tantas incapacidades dos seus pastores) se tece também aquela ligação que hoje une a Igreja católica ao grupo dos Doze e àqueles que, recebendo deles o mandato, testemunharam a fé, conduziram os fiéis e celebraram os sacramentos pascais de então até aos nossos dias.
Um Bispo, recordava-o o Papa Francisco na Exortação Apostólica “A alegria do Evangelho”, é um construtor da comunhão missionária da Igreja. Por isso, umas vezes, há-de seguir à frente de todos, indicando o caminho e sustentando a esperança da Igreja e do mundo; outras vezes, no meio do seu povo, há-de ser próximo e misericordioso para com todos; outras ainda, há-de caminhar, último com os últimos, e ajudar os que se atrasaram ou perderam, na confiança de que o Espírito Santo conduz a Igreja, e de que o próprio povo é capaz de seguir fielmente os caminhos de Deus.
A partir do próximo dia 1, se Deus quiser, a Igreja de Lisboa contará com mais um Bispo Auxiliar. Não é difícil olhar para o P. José Traquina, com a sua sensatez, fidelidade e espírito de iniciativa e perceber nele e na sua ação pastoral a naturalidade deste chamamento, agora realizado pelo Santo Padre, para integrar o conjunto dos sucessores dos Apóstolos. Mas talvez isso mesmo, juntamente com a amizade que há tanto nos liga, nos possa fazer esquecer que mais que uma glória e reconhecimento das capacidades de um nosso amigo, se trata sobretudo daquele mesmo chamamento que, hoje como há 2 mil anos, o Senhor Jesus dirigiu aos Doze, nas praias da Galileia.
Fruto da Graça e do Amor de Deus, a eleição e ordenação de um novo Bispo, não pode deixar de nos confirmar, a nós Igreja de Lisboa, na fé apostólica. Não se trata de desejos ou de sonhos. É um acontecimento bem concreto e à vista de todos. Assim sejamos nós capazes de o acolher em todas as suas dimensões.
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