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Padre António Rego celebra 50 anos de sacerdócio
Servir a Igreja (também) pela comunicação
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“Nunca sonhei, na vida, ser um padre a trabalhar na comunicação social!”. A frase, por incrível que possa parecer, pertence ao padre António Rego, figura de referência do jornalismo em Portugal que celebra este mês 50 anos da ordenação.

 

Ao pensar num padre que seja jornalista, a memória leva-nos como que instintivamente a uma figura: o padre Rego. “Muitos jornalistas me têm perguntado: ‘Afinal, quem é você? É padre ou é jornalista?’. Eu costumo responder: ‘Olhe que o drama é seu! Para mim, não é!’. Eu sou um padre que faz jornalismo. E faz um jornalismo especial, direcionado para a pastoral. Não é um jornalismo nem de pequena intriga, nem de investigação criminal, nem da área política, mas da área pastoral”, manifesta ao Jornal VOZ DA VERDADE o cónego António Rego, sacerdote incardinado na Diocese de Lisboa e que no próximo dia 21 de junho celebra 50 anos de ordenação.

O padre Rego é um rosto que, desde há muitos anos, entra semanalmente nas nossas casas através da televisão, da rádio, dos jornais e, também, dos livros. Coordenador dos programas religiosos da TVI, professor jubilado da Universidade Católica Portuguesa, e, até há cerca de dois anos, consultor do Conselho Pontifício das Comunicações Sociais, o padre Rego nunca foi pároco, mas o contacto com o povo de Deus tem sido feito, também, numa paróquia da cidade de Lisboa, onde colabora há mais de 20 anos: a igreja de Nossa Senhora de Fátima, bem junto à Avenida de Berna. “Nunca sonhei, na vida, ser um padre a trabalhar na comunicação social! Nunca! Nunca projetei isso, nunca lutei por isso, nunca fiz qualquer esforço. Foi algo que foi acontecendo e foi, digamos, a Igreja que me foi ‘empurrando’ um pouco para este caminho. Foi-me pedindo e eu fui respondendo”, revela.

 

O mar como uma grande porta aberta

Nascido a 16 de maio de 1941, o padre Rego é natural de Capelas, vila e sede de freguesia açoriana do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel. “Todos nós temos a nossa infância ligada à terra, à família, à educação, à escola, à brincadeira. Eu não sou extraordinário em nada, mas sinto que respirei de uma forma um pouco original a vida nascendo nos Açores, numa família com oito irmãos, próximo do mar, com a escola paroquial defronte da minha casa, a igreja 15 metros acima, um jardim admirável onde fazia as minhas brincadeiras com a bicicleta. Tudo isto vulgaridades… mas, esse todo, quer familiar, quer religioso, tocou muito a minha vida”, conta.

A infância, segundo descreve, fez o pequeno António sonhar com o mundo. “Tudo isto – a terra, a família, a escola – se passou com uma grande naturalidade, mas com uma sensibilidade muito açoriana, que nos dá outra forma de olhar, de sentir, de comunicar – por vezes imperceptivalmente, como é a pronúncia local! –, e que me fez sonhar com outros universos”. Ao Jornal VOZ DA VERDADE, o padre António Rego confessa que não viu no facto de ser insular um obstáculo, mas uma oportunidade. “Ao contrário do que algumas pessoas me diziam, e até ainda dizem, o mar não era um muro, o mar era uma grande porta aberta, à ‘nossa altura’, assim plano, não era como as montanhas. O convívio com o mar foi muito bom”, frisa este sacerdote, originário de uma freguesia caracterizada por ter montanhas a sul.

 

A “grande responsabilidade” de ser padre

Aos 11 anos, o pequeno António Rego entrou no seminário. Contudo, diz “não saber bem como, nem em que minuto”, nasceu a sua vocação. Mas há algo que não esquece: “a importância do contacto com seminaristas que havia na minha terra, Capelas”. “A entrada no seminário significou muito, no sentido de ter cortado, radicalmente, com a minha família. Porque o seminário era na ilha Terceira”. A mãe “apoia” a decisão do pequeno António. O pai “não desapoia”, mas alerta: “Recordo-me de o meu pai me dizer: ‘Olha que ser padre é uma grande responsabilidade! Tu vais fazer uma escolha que não é brincadeira… para a tua vida toda! Pensa bem!’. Naquela altura eu pensava somente aquilo que era possível pensar aos 11 anos e disse que tinha de começar por algum lado e que era pelo seminário. Depois se via…”.

Foi no tempo de seminário que o jovem António Rego se apaixonou pela comunicação. “O seminário foi um lugar extraordinário de convívio, de cultura, de espiritualidade, que marcou profundamente toda a minha vida. Eu era uma pessoa comunicativa e comecei a escrever, comecei também a escrever para os jornais, comecei a intervir em ações do próprio seminário e fazia isso com alegria. Vivíamos um ambiente são, que tinha disciplina, que tinha regras, mas ao mesmo tempo tinha uma margem de liberdade”.

Os anos passaram, o discernimento foi sendo feito, o caminho foi sendo percorrido e, a 21 de junho de 1964, com 23 anos, o jovem António Rego era ordenado sacerdote, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel. “Havia muito a consciência do serviço. Eu ser padre era para servir, não era para me servir, não era para ser um clérigo muito bem colocado, ser o primeiro, mas era para ser o servidor e para estar no meio do povo”.

 

Uma ‘nova’ Igreja que nascia

O padre Rego recorda a importância do Concílio Vaticano II, convocado no dia 25 de dezembro de 1961, pelo Papa João XXIII, e que foi inaugurado a 11 de outubro de 1962. “Toda a avalanche admirável que trazia o Concílio, nas perspetivas todas que foram feitas documentos, mas que na prática era um programa de vida para a Igreja. Como sabemos, o Concílio não era um concílio dogmático, nem sequer disciplinar, era um concílio pastoral, que nos dava luzes sobre a Palavra de Deus, sobre a liturgia, sobre ecumenismo, sobre liberdade religiosa, sobre comunicação social…”.

Logo após a ordenação, os primeiros tempos como sacerdote do recém-ordenado padre Rego são passados junto ao Bispo. “Uma coisa muito marcante na minha vida são três meses de padre que tenho na Sé de Angra, uma espécie de ‘estágio’, em que tive contactos muito bons com o melhor que havia na Igreja na altura. Era Bispo D. Manuel Afonso de Carvalho e testemunhei uma Igreja com uma grande criatividade e com uma atividade que porventura não conheci mais. Não é por mérito de Angra, mas era por mérito do tempo que se vivia, onde a Ação Católica e outros movimentos estavam em pleno, a participação na liturgia estava a renovar-se, o latim estava a transformar-se no vernáculo e o mais visível disso era a participação, ativa e emotiva, de toda a comunidade”, testemunha. Após estes três meses, o padre Rego passa quase quatro anos, como coadjutor, na paróquia de Conceição de Angra, onde contactou com um pároco “muito dinâmico e muito entusiástico”. “Na prática, procurávamos que o Concílio acontecesse”, salienta, observando que acumulava esta missão paroquial com a de chefe de redação do jornal diocesano dos Açores, ‘A União’, que, ao tempo, era diário, e que chegou pela última vez às bancas no dia 31 de dezembro de 2012.

 

Mundo da comunicação

Além do jornal ‘A União’, onde chegou em 1965, o padre Rego esteve no Rádio Clube de Angra, onde fazia um programa diocesano. “Comecei a fazer passar muito a minha pastoral pelos média”, recorda, lembrando depois a chegada a Lisboa. “Em 1968, quando estava de férias, recebo uma carta do Bispo a dizer que me tinha escolhido para ir para a Renascença. Depois do entendimento com monsenhor Lopes da Cruz, fundador da Renascença, a quem escrevi, fui sobretudo olhar a parte da programação religiosa da rádio. Dei o melhor que podia, numa série de alterações, de textos, de programas, mesmo de grelha de programação, numa rádio que tinha uma definição muito clara: não era uma estação só confessional, no sentido de ter somente programas religiosos, mas uma estação generalista onde o religioso ‘entrava’ em antena em qualquer altura, direta ou indiretamente”, sublinha, lembrando o programa ‘Esquema 13’, sobre a Igreja no mundo contemporâneo. “Foi uma espécie de preocupação primeira: o que é que a Igreja fazia neste mundo, para que é que estava a Igreja neste mundo, como é que ela se havia de entender e desentender e, sobretudo, que diálogos devia estabelecer com a cultura, com questões sociais?”. Salientando que nunca “fez contas” para “ficar o resto da vida de padre em Lisboa”, o padre/jornalista António Rego lembra que “logo no primeiro ano em Lisboa” foi “integrado nos celebrantes da Missa na RTP”. A saída da Renascença aconteceu em 1975, mantendo-se na RTP e iniciando, em 1978, o programa ‘70x7’, que ainda hoje se mantém na programação da estação pública. Na RDP – Rádio Difusão Portuguesa, o padre Rego fez um programa, “que acabou há pouco tempo”, o ‘Toda a gente é pessoa’.

Entretanto, o padre António Rego foi-se ligando ao Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, um órgão da Conferência Episcopal Portuguesa. “Quando assumi a direção do secretariado, foi desenvolvido um trabalho prioritário, em todo o país, no apoio à imprensa regional, fazendo uma espécie de pequena agência, que desse informações permitindo que os jornais tivessem material para publicar. Era complexo, porque não existiam os meios de hoje: a informação saía à segunda-feira, ia em papel, para chegar à quarta e os jornais, à pressa, poderem dar notícia no fim-de-semana. A internet veio dar a volta completa e permitir a instantaneidade e uma renovação total da Agência Ecclesia, que é, na forma como nós conhecemos, um instrumento fundamental da Igreja em Portugal no nosso tempo”. Este foi um trabalho desenvolvido “ao longo das décadas de 80 e 90”.

Em 1994, surge o projeto TVI. “Tive que deixar o ‘70x7’ e perguntei ao senhor Patriarca, D. José Policarpo, e ao engenheiro Roberto Carneiro, se valia a pena deixar tudo para começar uma coisa que não se sabia no que ia dar”. A resposta foi afirmativa…

Ao longo dos anos, nos vários órgãos por onde passou, efetuou reportagens de temática religiosa nos cinco continentes, passando por todos os países lusófonos. “Guardo memórias fantásticas e dou graças a Deus! De facto, nestes 50 anos, a única coisa que sei dizer é dar graças a Deus!”.

 

O futuro do jornalismo

Questionado sobre qual o futuro do jornalismo, este padre/jornalista é perentório: “O futuro do jornalismo, eu não sei qual será… porque temos muitas linhas confluentes a armarem, digamos, indefinições. Temos a crise, de facto, que veio reduzir meios, que veio reduzir tiragens e um jornal sem tiragens não existe, definha. A este problema, associa-se o digital, que tem uma instantaneidade maior, uma capacidade de pesquisa mais rápida, mais ágil, mais plurifacetada. Mas também é de tal forma dispersa, que as pessoas não se fixam a um meio, como se fixavam a um jornal”, alerta o padre Rego, expondo também o panorama atual dos jornais: “O novo mercado da comunicação, que estava, há uns anos, muito marcado por um grande poder económico ou por um grande poder político, desapareceu. Hoje, são muito poucos os jornais que sobrevivem e que se autossustentam. A primeira consequência disto é que cria, a meu ver, situações ferozes de concorrência para sobreviver. Cada jornal, para sobreviver, tem de descer um ponto em qualidade e subir um ponto em espetacularidade, para chamar à atenção. A imprensa vive, neste momento, uma situação bastante crítica”.

Sobre os jornais que estão divididos entre manter o papel ou tornar-se exclusivamente digital, o padre António Rego considera que o digital, “sendo muito interessante”, ainda “não se consolidou do ponto de vista de consistência, porque a publicidade ainda não se instalou no digital como se instalou nas edições impressas”. “Estamos a viver um momento de grande perplexidade”, aponta.

 

A Igreja sabe comunicar?

Praticamente todas as dioceses portuguesas têm o seu próprio órgão de informação. São inúmeras também as paróquias que têm a sua folha ou boletim paroquial. Para este sacerdote jornalista, especializado em comunicação pastoral, a Igreja deve procurar manter todos os órgãos de que dispõe. “Eu tenho uma teoria muito chã acerca da Igreja: aguentar cada órgão o máximo que se puder. Não se acabe com nenhum, de preferência! Seja diocesano, seja um boletim paroquial, nem que seja meia folha… porque há ali uma proximidade, há ali um afeto, há ali uma identidade que nunca mais se consegue quando se fechar. Tenho a convicção que quando se fechar o papel, praticamente fechou-se a porta à identidade de uma edição.”, assume o padre Rego, completando: “Vale a pena as dioceses e as paróquias fazerem algum sacrifício e dizerem: ‘Nós temos um jornal! Isto vale tanto como um órgão de tubos, ou mais, porque o órgão de tubos proclama as glórias de Deus, mas o jornal proclama a notícia da Boa Nova e merece algum investimento. Não é perder dinheiro, nem quero dizer que é exaurir os poucos haveres de uma paróquia, de uma diocese ou de um movimento, mas acho que todo o esforço de manutenção, mesmo que haja diminuição de tiragens, é sempre bom. Esta é uma opinião pessoal, sentimental, mas também é pastoral”. O padre Rego deixa ainda um alerta: “Na Igreja, temos de trabalhar em sinergias, cada vez mais! Tudo o que pudermos fazer em comum, de partilhar em comum, será benéfico”.

Questionado sobre se a Igreja sabe comunicar, este sacerdote jornalista garante que “a Igreja está a comunicar cada vez melhor, mesmo em Portugal”. “Desde a grande comunicação de uma homilia – considero que as homilias têm melhorado imenso! –, até aos próprios cânticos. Creio que os secretariados diocesanos nunca funcionaram muito bem em Portugal, também no meu tempo, mas a questão é perceber, apesar de estarem recomendados pelo Concílio, porque nunca chegaram a ser um organismo operacional. Arranjou-se o jornal diocesano, o responsável diocesano pela comunicação, os porta-vozes das dioceses – tudo isto é a Igreja a comunicar. Os meios de comunicação social querem saber as coisas que acontecem, querem saber depressa, com clareza, com verdade e para isso a Igreja tem de se apetrechar desses instrumentos para fazer chegar a mensagem. Há muito para fazer ainda, numa ação concertada com o secretariado nacional das comunicações”, observa.

Sobre a presença da Igreja nos média, o padre Rego destaca igualmente o papel do jornalista leigo católico presente nas redações dos grandes órgãos de comunicação nacionais. No entender deste especialista, “o testemunho de cada um oferece diferentes perspetivas dos sinais dos tempos que estão a passar e que vistos de um determinado ângulo são uma coisa, vistos de outro ângulo são outra”. Por isso, acrescenta, “o discernimento pode passar muito por esses jornalistas católicos no cumprimento rigoroso, perfeito, da sua deontologia profissional”.

  

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Um Papa que faz sonhar o Evangelho no nosso tempo

Sendo especialista no fenómeno mediático dos média, o padre António Rego considera que o Papa Francisco é “um exemplo admirável”, que “faz sonhar o Evangelho no nosso tempo”. “Eu acompanhava, já antes de ser eleito, o Papa Francisco, então cardeal Bergoglio, que é um verdadeiro dom de Deus. Ligar os 50 anos do Concílio ao tempo de hoje; dizer à Igreja, por muito poucas palavras, o Evangelho de uma maneira forte, de tal forma que fica sempre uma frase chave que toca as pessoas; o saber saltar a rede e ir ao outro lado do mundo, o chamado ‘pátio dos gentios’, de maneira que as pessoas percebem o que ele diz, podem não fazer o que ele faz, mas sentem-se estimuladas interiormente por uma outra voz e por uma outra presença. Creio que não só a Igreja ganhou um grande prestígio e uma grande verdade, mas o Evangelho ganhou um grande lugar no mundo quotidiano, através de todos os gestos deste Papa, que me parece uma encíclica pegada, que faz sonhar o Evangelho no nosso tempo!”, conclui.

 

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Celebrar, com a irmã, 50 anos ao serviço da Igreja

O cónego António Rego assinala, no próximo dia 21 de junho, o 50º aniversário da sua ordenação. “O sentimento é de muita gratidão, de dar graças a Deus! Eu não merecia, nem mereço, o que Deus me fez. Eu junto as minhas qualidades todas e não dão para nada… mas vivi com alegria e perseverança o meu sacerdócio”, garante.

Em Lisboa, as celebrações decorrem neste Domingo, 15 de junho, na igreja de Nossa Senhora de Fátima, com Eucaristia às 12 horas, seguida de um almoço volante no adro da igreja, o lançamento do livro dos 50 anos e a inauguração de uma exposição comemorativa. Os festejos, que acontecem também nos dias 12 e 13 deste mês nos Açores, marcam igualmente os 50 anos de entrada na vida religiosa da irmã Alda Rego, irmã de sangue do padre Rego e que pertence à Congregação das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena. “Ela partiu para a vida religiosa no ano em que eu fui ordenado. Dos oito filhos de meus pais, foram dois os filhos que foram consagrados”, recorda o padre Rego.

 

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Um homem da comunicação

Que reportagem o marcou mais nestes anos?

São muitas, muitas! A de Assis, em 1986, com João Paulo II e representantes de confissões religiosas de todo o mundo, numa oração pela paz. Na altura, estive a fazer as contas e estariam ali representadas três biliões de pessoas! Recordo também muitas reportagens que fiz em África, no Brasil, muitas experiências com pequenas comunidades cristãs perdidas, no nosso país… Algumas reportagens noturnas com pobres e sem-abrigo, onde me apercebi melhor o que era a vida. Foram centenas de reportagens…

 

Pelo contrário, qual foi a notícia que mais lhe custou dar?

Há alguns anos, estava a fazer uma reportagem numa paróquia de Lisboa e chega-me um telefonema que diz assim: ‘O Papa renunciou…’. ‘O Papa renunciou? Mas o que é isso?’, perguntei. Ora bem, tive de fazer aí uma ‘viagem’ enorme de procura, desse choque inicial, e depois a alegria que me deu, de ver um homem, Bento XVI, que era homem, que era Papa, que era teólogo, que era pastor, que era tudo isso e que deu ao mundo esse exemplo admirável de renunciar ao poder, reconhecendo-se sem forças. Não digo que foi a pior notícia, mas foi uma ‘pancada’ muito grande, da qual me fui restabelecendo e compreendendo que foi um dom de Deus para o nosso tempo.

 

Que notícia gostaria de dar ao mundo?

É evidente que dizemos sempre que gostaríamos de dizer que a guerra acabou, mas isso são banalidades… Portanto, gostaria de dar a notícia que os homens que andam à procura de Deus, finalmente O encontraram!

texto por Diogo Paiva Brandão; fotos do Arquivo do Jornal VOZ DA VERDADE
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