Um dos sonhos dos Missionários do Verbo Divino em Portugal foi a ideia de atendimento dos imigrantes asiáticos. Esse sonho foi realizado quando o Pe. Jovito Osalvo, SVD das Filipinas, veio para Portugal, em 2007, como seu primeiro destino como missionário. Depois de aprender a língua Portuguesa, a Província Portuguesa dos SVD destinou-o como capelão da Comunidade Católica Filipina em Lisboa.
Desejos e desafios
Há um número bastante elevado dos Filipinos que estão a trabalhar em Portugal e está a aumentar. E 85% deles vivem na Grande Lisboa.
Frente a esta realidade a Capelania tem alguns desejos:
- Apoiar os Filipinos e constituir um meio agregador para que os seus valores se possam manter;
- Trabalhar para que os membros possam atingir aqui a sua maturidade cristã baseada numa espiritualidade autêntica que tenha em consideração a cultura filipina, apoiando-os, em concreto, nas suas jornadas de vida cristã.
- Que cada um deles participe ativamente e fazer o seu papel para o bem da comunidade.
A comunidade Filipina vive, em especial, dois fortes desafios. O primeiro consiste em ser um grupo unido. Apesar de terem chegado de diferentes regiões das Filipinas, sentem que há algo muito forte que os une, que é a sua fé em Jesus Cristo. O segundo consiste na partilha dessa mesma fé, pois acreditam que, como discípulos de Cristo, são chamados nos lugares em que vivem e trabalham.
A importância da Eucaristia
Como um ponto de partida, os Filipinos celebram a Eucaristia na língua nativa da Igreja de Corpo Santo, em Lisboa, nos segundos a quartos Domingos de cada mês, às 12:15. No primeiro Domingo do mês, a comunidade junta-se para celebrar a Eucaristia com os outros migrantes na mesma igreja, às 11:00.
A Eucaristia é o centro da sua unidade. É ali que nutrem a sua fé para viverem na vida diária. Esperam que os outros se juntem para que o grupo possa crescer e, assim, venha a acontecer mais participação e integração.
Além da celebração da Eucaristia, a comunidade leva a efeito outras expressões culturais. Entre elas, devemos realçar a celebração do aniversário da independência das Filipinas e o encontro de Natal. E outras já estão a ser pensadas.
texto pela Capelania dos Filipinos
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Igreja Católica procura “novos modelos” de presença junto dos portugueses na diáspora
O XV Encontro de Agentes Sociopastorais das Migrações propôs estratégias que construam uma “visão positiva da emigração” e que requalifiquem as estruturas de acolhimento e resposta pastoral às comunidades portuguesas na diáspora. “«Terá chegado a hora» de procurar novos modelos de animação pastoral das comunidades católicas na diáspora a partir de projetos bilingues, inseridos nos contextos de destino, que permitem enriquecimentos recíprocos”, refere o documento conclusivo do encontro promovido pela Agência Ecclesia, Cáritas Portuguesa, Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e Obra Católica Portuguesa de Migrações, e que decorreu entre os dias 16 e 18, na Diocese de Setúbal.
Os participantes no XV Encontro de Agentes Sociopastorais da Migrações afirmaram também a necessidade de “promover uma visão positiva da emigração” através da criação de “estruturas e grupos” que realizem “um acolhimento ativo, pessoal e comunitário”. A necessidade de “tomar consciência dos pressupostos da vida cristã e eclesial”, das “questões concretas” a partir de “diagnósticos realizados em proximidade” é uma necessidade que exige “disponibilidade para diferenças possivelmente maiores” das que os crentes estão “habituados ou preparados para admitir”.
A caraterização da mobilidade humana na atualidade vai tornar necessária a inclusão de respostas sociais nos projetos das missões católicas na diáspora portuguesa, porque é novamente urgente ajudar na “procura de emprego ou casa”, por exemplo.
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