Cláudia Duarte nasceu a 27 de Novembro de 1988. É natural de São Paio de Mondego, no concelho de Penacova (Coimbra). Foi batizada no primeiro Domingo de Agosto de 1989 (dia 6), com 8 meses e meio de idade.
O início de uma caminhada de fé
Frequentou a catequese na sua aldeia entre 1995 e 2004, e durante esse período recebeu a 1ª Comunhão e fez a Profissão de fé. Em 2007 recebeu o sacramento do Crisma. Foi catequista entre 2004 e 2008 e fê-lo de forma dinâmica, como nos conta. “A catequese na aldeia é menos dinâmica devido ao reduzido número de crianças. Então tentei torná-la muito mais próxima. A catequese que eu ‘dava’ era marcada para os sábados a tarde, depois de almoço. Começava a pé num determinado ponto da aldeia e ia passando pelas casas das crianças buscando-as, e íamo-nos reunindo todos pelo caminho até chegar a outro ponto onde era dada a catequese, que maioria das vezes era na Igreja. Mas tinha dias que variava, os dias dos piqueniques ou de atividades lúdicas. Estas eram no Santuário Mariana lá da aldeia”. Integrou a equipa organizadora dos festejos religiosos do Santuário Mariano durante 7 anos, como Mordoma (denominação dos organizadores dos Festejos).
Uma infância de responsabilidades marcada pela mudança de escola
Cresceu no campo e afirma que é aí que se sente feliz. “Adoro animais e fui uma pequena pastora ao acompanhar rebanhos de ovelhas nas tarde solarengas. Cresci com muita liberdade e autonomia para ser quem sou. Embora com muitas regras. As tarefas domésticas foram-me impostas desde muito cedo e a responsabilidade também. Sempre tive de ajudar os pais nos seus próprios negócios. A minha mãe inicialmente trabalhava com o meu pai, mas depois criou um talho e um minimercado e o meu pai é mecânico e tinha/tem uma oficina de motos, bicicletas e máquinas agrícolas”, partilha. Estudou nas escolas da aldeia ou mais próximas da mesma, exceto o 1º e 2º ano do 1º ciclo. “Fiz o secundário em Tecnologias de Administração e fui para a faculdade seguindo por essa área. Sou licenciada na área do Marketing e da Comunicação. Conclui a licenciatura em Comunicação Organizacional, ramo Comunicação de Marketing, na Escola Superior de Educação de Coimbra, mas primeiro frequentei a licenciatura de Administração e Marketing, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital. Este percurso durou desde Setembro de 2006 a Junho de 2013”, conta-nos. Considera que um dos momentos que mais a marcou a nível pessoal foi a mudança de escola primeiro para uma escola maior e posteriormente de volta à escola de origem. Viveu um “misto de sentimentos” nesta época e ficou marcada para sempre com estas mudanças. O nascimento do seu irmão mais novo, no dia 2 de maio de 1994, foi uma enorme felicidade na sua vida, pois apesar de já ter uma irmã mais velha sempre quis outro irmão.
O sonho realizado da missão: ir pronta a servir e aberta a novos desafios
Uns anos mais tarde seguiu-se a realização de outro grande sonho: a missão, com os Leigos para o Desenvolvimento em Angola. No final do ano de 2011 conheceu e começou a frequentar o CUMN (Centro Universitário Manuel da Nóbrega em Coimbra). Fez cursos de aprofundamento da fé e participando em diversas atividades. Desde o final de 2012 até Agosto de 2013 fez formação com os Leigos para o Desenvolvimento e em Setembro do mesmo ano partiu por um ano para missão para Angola (Uíge). “Muito pronta a servir, muito aberta aos novos desafios. Não ia com medos nem tabus. Ia, simplesmente. Fui com o sentimento ‘Estou aqui para Te servir.’ E assim foi. Foi um ano muito difícil e exigente. Mas o bonito da dificuldade é agora olhar para trás, e perceber que foi um ano muito gratificante. Cresci muito a nível pessoal e humano. Era uma experiência que adoraria ter repetido, mas por questões familiares e financeiras, não pude renovar a missão”. Também em missão foi catequista, na Paróquia de Santa Cruz do Papelão, experiência que adorou. Partilha que deixou lá “um pedaço do coração”, em cada pessoa e cada pessoa com quem se cruzou. Sobre os Leigos para o Desenvolvimento partilha que para si são uma família: “Fiquei mais ‘rica’ por lhes pertencer. E a maior dádiva é perceber que Deus olhou por tudo isto e pelo que sou desde que nasci. Pois, se não fossem as minhas ‘visões’ nos sonhos, nada disto estaria na minha vida. Deus é o (meu) fio condutor, e seguirei sempre a minha vida ao som daquilo que ele me mostra ser o melhor para mim.” Termina o seu testemunho garantindo: “A ida em missão foi o maior testemunho do meu percurso cristão!”
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