Na terceira edição da atividade organizada pelo Grupo de Jovens de Queijas, coube a António Pinto Leite, presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), o desafio de conversar sobre um tema tão improvável quanto oportuno: “O Amor como Critério de Gestão”. No encontro que decorreu no passado Domingo, 21 de junho, em Queijas, o presidente da ACEGE defendeu que “o centro vital da ética cristã é o amor”.
Depois das edições anteriores, que tiveram como convidados Marcelo Rebelo de Sousa e o jornalista Paulo Nogueira, o renovado auditório do Centro Social e Paroquial de São Miguel Arcanjo de Queijas, recebeu, nesta terceira edição, António Pinto Leite, que disse acreditar no convívio harmonioso da Economia Social de Mercado com a Doutrina Social da Igreja. Quando se questionou se realmente haveria algum fundamento que tornasse imperativo colocar a liderança empresarial diante do amor e o amor no centro da liderança empresarial, foi “beber a resposta à mais rica de todas as fontes: o Evangelho”. “A resposta é dada por Cristo, na primeira pessoa, a um doutor da lei: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente. Tal é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a este: amarás o teu próximo como a ti mesmo. A estes dois mandamentos está ligada toda a lei» (Mt 22, 37-40)”. O corolário desta reflexão é, segundo António Pinto Leite, “amar ao próximo como critério de gestão significa tratar os outros como gostaríamos de ser tratados se estivéssemos no lugar deles. O amor está inscrito na natureza humana e é o essencial dessa natureza. Este critério faz coincidir o Homem económico com o todo de si mesmo. Por isso o critério é tão poderoso. Por isso me parece razoável calcular que o critério seja acolhido com sobressalto humano e que desse sobressalto resulte a necessidade de o partilhar e multiplicar”, afirmou.
O presidente da ACEGE entende que “o amor tem um potencial pragmático muito útil à decisão empresarial”. “É estranho, mas o amor é o mais poderoso critério racional de liderança de uma organização. Na sua intimidade, permite decidir sem grande esforço. A ética do amor impõe-se por si à nossa razão. O amor tem vontade própria. O amor contém, em si, um código de conduta. Por amor, sabemos exatamente como proceder”, concluiu.
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