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Milhares de refugiados precisam da nossa ajuda. Agora!
E hoje, já salvámos alguém?
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A ONU calcula que haverá no mundo mais de 60 milhões de refugiados. Fogem da guerra, da violência, do terror. Fogem da morte. Milhares destes refugiados procuram a Europa. Mas o mundo não pode esquecer os que ficaram para trás, nos seus países. A maior parte deles são cristãos. Ignorá-los seria uma catástrofe!

 

Haverá já mais de 60 milhões de refugiadas no mundo. Só durante a II Guerra Mundial se viveu algo de comparável. As guerras que grassam na Síria, Líbia, Iraque, Afeganistão… explicam, em grande parte, este fluxo migratório. Os refugiados são sempre pessoas em fuga. O mundo tem assistido, atónito, ao êxodo de milhares de pessoas em condições miseráveis, arriscando tantas vezes a vida em viagens sem retorno que têm transformado o Mediterrâneo num verdadeiro cemitério que envergonha a Humanidade.

São chocantes as imagens que vemos todos os dias pela televisão. Imagens arrepiantes que nos fazem recordar os períodos mais sombrios da nossa História. Pessoas ao relento, tratadas tantas vezes como se fossem apenas rebanhos de animais. Pessoas implorando um visto, uma porta que se abra para as suas vidas. Vemos isto todos os dias e esquecemos os outros, os que ficaram nos seus países em guerra, como a Síria, ou que estão em campos de refugiados na Jordânia, no Líbano, no próprio Iraque. Eles são os mais pobres de todos. Nem tiveram dinheiro para arriscar uma viagem até à Europa. Fugiram com a roupa que traziam vestida e agora estão por ali, nestes campos improvisados, sem poderem regressar mais à vida que levavam, sem saberem o que vai ser deles no futuro. Muitos destes milhares de refugiados são cristãos.

 

Ninguém lhes acode?

Por serem uma minoria, quase ninguém lhes acode. Estão totalmente dependentes da ajuda da Igreja, de algumas instituições caritativas, como a Fundação AIS. O que comem todos os dias, o que vestem, os medicamentos que lhes aliviam as dores, o petróleo que os ilumina e aquece são-lhes oferecidos quase na totalidade através da generosidade dos benfeitores da Ajuda à Igreja que Sofre.

Lá, no terreno, nesses campos de refugiados, ou entre os escombros das cidades, estão pessoas como a Irmã Annie, em Alepo, na Síria, ou o Padre Douglas, no Iraque. Eles são apenas dois dos rostos de uma enorme rede de solidariedade para com os Cristãos refugiados no Médio Oriente. Todos os dias, pedem-nos que rezemos por eles, por estes Cristãos que perderam tudo, que não têm para onde ir, que estão de mãos estendidas. É difícil, às vezes, imaginar como uma pequena ajuda pode transformar-se num verdadeiro milagre de vida. Estes Cristãos precisam de nós, agora. Não há tempo a perder. E hoje, já salvámos alguém?” 

 

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ALIMENTE UMA FAMÍLIA NO IRAQUE

No Iraque, 13.500 famílias foram obrigadas a abandonar as suas casas em Mossul e na Planície de Nínive. Desde Agosto do ano passado estas famílias, a maioria católicos siríacos ou caldeus, encontraram alguma protecção em Erbil na localidade de Alqosh.

O Arcebispo de Erbil, D. Bashar Warda, pediu-nos novamente apoio para a distribuição de cabazes de alimentos para estas famílias durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro deste ano.

Um cabaz de alimentos estimado em 55 ¤ contém 10 kg de arroz, 5 kg de açúcar, 4 litros de óleo alimentar, 1.2 kg polpa de tomate, 4 kg de feijão, 10 kg de bulgur, 1 kg de massa, 6 pacotes de queijo, 5 latas de peixe, 5 latas de carne, 1 kg de chã.

O nosso apoio é urgente. Hoje vamos salvar alguém! Com apenas 55 ¤ conseguimos alimentar uma família iraquiana durante um mês. Por favor, faça o seu donativo agora para o NIB: 0032.0109.00200029160.73 ou ligue para 217 544 000 porque amanhã pode ser tarde!

texto por Paulo Aido, Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
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