Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Manifestou-se a graça de Deus

“A primazia da graça” – foi deste modo que o Papa Francisco, na homilia do passado dia 8 de dezembro, relacionou a solenidade da Imaculada Conceição com a abertura, na Basílica de S. Pedro, da Porta Santa do Jubileu da Misericórdia.

Toda a vida cristã manifesta, primeiro que tudo, a primazia da graça. O mesmo é dizer, a primazia do amor de Deus. Deus e o mal não se encontram em pé de igualdade. O Universo não é fruto de uma luta entre o bem e o mal. O Universo e (de um modo muito particular) o ser humano são sempre a afirmação do amor de Deus que tudo coloca na existência.

O mal e o pecado são a contradição, a negação desta realidade primeira. Antes do pecado, envolvendo-o e numa oferta de salvação do pecador – de cada um de nós e de todos –, está o amor de Deus. Deus nunca desiste de ninguém. Pelo contrário, não deixa nunca de tudo fazer para a todos salvar – cristãos e todos aqueles que não conhecem a Cristo. Mesmo aqueles que O negam por palavras ou por obras. Aliás, a missão dos cristãos é, precisamente, mostrar esta presença salvadora que de todos se faz próximo, que bate ao coração de todos para que O deixem entrar e transformar a sua existência.

Este hino do amor divino encontra a sua sobreabundância no Natal. Como reconhece a II leitura da Missa da Noite: “manifestou-se a graça de Deus”! Rompendo a escuridão e o frio (sobretudo dos corações) o Deus feito Homem a todos ilumina, reconforta, acalenta. A todos oferece a salvação, assim desarmado, humilde e sincero como o Menino do presépio.

Mais que tudo o resto, o Natal é a celebração desta abundância da graça divina. Não deixemos que os nossos corações se tornem estreitos e mesquinhos para acolher este dom.

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