Editorial |
P. Nuno Rosário Fernandes
E se o Papa fosse à sua paróquia? Como comunicava?
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Na Constituição Sinodal de Lisboa, publicada recentemente após a realização da Assembleia Sinodal, o Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente, manifesta a necessidade de “apostar na formação de comunicadores capazes de utilizar linguagens ajustadas aos desafios da comunicação neste tempo”. Esta necessidade coloca-se a par com o desenvolvimento das tecnologias de informação que “constituem cada vez mais o universo mental, cultural e relacional em que vivemos, surgindo, atualmente, como novos areópagos onde os cristãos encontram oportunidade para testemunharem a sua fé”. É com vista a fazer face a esta necessidade que o Departamento da Comunicação do Patriarcado de Lisboa está a promover a 2ª Jornada Diocesana da Comunicação, a realizar no dia 18 de fevereiro, em Torres Vedras. Esta jornada, composta por workshops em diversas áreas (design, ferramentas práticas para comunicar, gestão de redes sociais e vídeo) e um painel de formação, com a presença do Patriarca de Lisboa, destina-se a todos aqueles que, nas comunidades paroquiais e todas as outras estruturas e dinamismos eclesiais, exercem a missão da comunicação. Já tem sido objecto de reflexão, nesta página, a necessidade de assumir a Pastoral da Comunicação como uma dimensão da pastoral a exercer na Igreja. É também por isso que surge neste documento sinodal esta mesma opção sob a denominação ‘comunicar de forma compreensível e adotar novas linguagens’. Porque estamos em tempo de preparação para a Visita do Papa Francisco ao nosso país, para participar, como peregrino, no Centenário das Aparições de Fátima, pensámos que seria importante fornecer elementos essenciais para ajudar na comunicação deste evento nos lugares de cada um. Sob a provocação ‘E se o Papa fosse à sua paróquia? Como comunicava?’, foi traçado um programa (ver pág.07 desta edição) que procura ajudar a fazer comunicação na comunidade. Cada vez mais é preciso olhar para a comunicação como um instrumento essencial de evangelização e por isso mesmo torna-se urgente “investir numa melhor articulação de meios, de modo a potenciar a comunicação da Igreja e na Igreja”, refere D. Manuel Clemente na Constituição Sinodal. É por isso que contamos com a presença de quem faz ou deseja fazer comunicação.   P. Nuno Rosário Fernandes, diretor p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt

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