Esta semana, na comunidade que pastoreio, tive oportunidade de conhecer um pouco mais da vida dos pastorinhos de Fátima, sobretudo do seu lado pessoal, humano, das suas características psicológicas narradas através da apresentação de uma obra literária de Madalena Fontoura, ‘Os Pastorinhos de Fátima – iguais a todos, iguais a nós’. Foi uma oportunidade para perceber que Deus se serviu do feitio de cada um deles para, a partir daí, poder realizar a sua obra divina. De um modo simples e muito direto, Francisco era tido como muito mole, Jacinta era mimada e Lúcia muito ‘pespineta’ e mandona. Assim são descritos por quem estudou as suas personalidades. Porém, vai ser a partir destas características que Deus vai pedir a cada um a concretização de uma missão, com um objectivo fundamental: ser santo.
A Francisco é pedido para consolar Jesus que está triste e o pastorinho de Fátima vai assumir esta missão de forma muito assertiva. A Jacinta, que se preocupava com o facto de os pecadores irem para o inferno, é pedido que reze por esses e Deus serve-se do coração afectuoso desta criança para que esta se torne, assim, uma apóstola da caridade. A Lúcia, a mais velha dos três pastorinhos, é confiada a missão de dar a conhecer ao mundo Maria, e o seu Coração Imaculado.
Hoje, ao sabermos da aprovação do milagre que permite a canonização dos dois pastorinhos (Francisco e Jacinta Marto), alegramo-nos por perceber que a santidade está ao alcance de todos. E é mesmo de todos! Porque é com aquilo que cada um de nós é e tem que podemos fazer este caminho de santificação. A Quaresma que agora termina deveria ter sido tempo para assumirmos essa mudança que Deus quer realizar em nós mas, se ainda não foi desta, não deixe de acreditar que é possível. Porque Deus não desiste.
P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt
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