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No Centenário das Aparições, a Fundação AIS também está em festa
Milagres de amor
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Todos os dias, em muitas regiões do mundo, acontecem verdadeiros milagres. Milagres que são a expressão do que a humanidade tem de melhor: o amor gratuito que nos aproxima de Deus quando nos aproxima do outro. A solidariedade é isso. A Fundação AIS é isso também. E não é por acaso que neste ano do Centenário das Aparições, a Ajuda à Igreja que Sofre (Fundação AIS) está também em festa…

 

Há cem anos, a 13 de Maio, os Pastorinhos tiveram uma experiência que mudou por completo as suas vidas e mudou, e de que maneira, a vida de milhões de pessoas em tantos países do mundo. As Aparições de Nossa Senhora a Francisco, Jacinta e Lúcia são expressão do amor incondicional do Céu por todos nós. De Maio a Outubro, Nossa Senhora lembrou que todos temos o dever de lutar pela paz rezando. E que a paz é muito mais do que a ausência da guerra, pois só é possível verdadeiramente com corações de misericórdia, com corações sossegados. E lembrou que a Igreja iria continuar a viver o sofrimento da perseguição, o ódio da intolerância, a violência absoluta. Desde há cem anos que tem sido assim. Mas neste ano do Centenário das Aparições, assinala-se também os setenta anos da criação da Ajuda à Igreja que Sofre e os cinquenta anos da consagração da Obra a Nossa Senhora de Fátima. Como lembrou recentemente o presidente executivo internacional da Fundação AIS, Johannes Heereman, “desde o início, esta obra de caridade foi um milagre”.

 

Caridade

Sempre que alguém perdoa, acontece um milagre de amor. Sempre que alguém estende a mão, acontece algo de extraordinário. A caridade é isso também. E é sempre gratuita. A Fundação AIS – que nasceu nos escombros da II Guerra Mundial, quando era urgente ajudar milhares de cristãos que viam a sua liberdade sufocada nos países de Leste – está intimamente ligada a Fátima, à Mensagem de Nossa Senhora, ao apelo à paz, à reconciliação e à urgência da solidariedade para com a Igreja perseguida. Foi uma ousadia o que fez o Padre Werenfried van Straaten. Muitos desses cristãos perseguidos no final da guerra eram alemães. Eram os antigos inimigos. Pediam ajuda e houve centenas, milhares de mãos que se estenderam para eles. Era preciso fazer alguma coisa e esse milagre aconteceu. Esta obra de caridade pastoral cresceu e estendeu as suas actividades não só para os países da chamada “Cortina de Ferro” bem como para Ásia, África e América Latina. Onde a Igreja é pobre, necessitada, ou onde os Cristãos são perseguidos, aí está a Fundação AIS.

 

Consagração

Hoje em dia, em tantos lugares do mundo, se não fosse a generosidade de tantos benfeitores e amigos da AIS, milhares – para não dizer milhões de cristãos – não conseguiriam sobreviver. Desde há setenta anos que a Fundação AIS procura secar as lágrimas de Deus na terra. O Padre Martin Barta, assistente espiritual internacional da Fundação AIS, não tem dúvidas em afirmar que esta Obra se transformou num “movimento espiritual global”, que brada por uma “rebelião do coração”. Essa “revolução não se baseia nos falsos mitos do comunismo ateu ou do humanismo relativista, mas sim na realidade da cruz de Jesus Cristo e do Seu Coração transpassado”. A consagração da Fundação AIS a Nossa Senhora de Fátima aconteceu a 14 de Setembro de 1967, há precisamente cinquenta anos. Na altura, o Padre Werenfried van Straaten – o fundador da AIS – compreendeu que esta iniciativa era uma resposta concreta à mensagem de Fátima. A rebelião total contra Deus que culminou inicialmente com a revolução de Outubro na Rússia, precisamente em 1917, e que desencadeou uma perseguição inimaginável contra a Igreja, ainda prossegue hoje em dia, em tantos países do mundo. Os ataques terroristas contra igrejas, no passado Domingo de Ramos, no Egipto, são apenas alguns dos mais recentes exemplos desse sangue derramado. Em alguns países, os Cristãos são presos e torturados apenas por terem na sua posse algum exemplar da Bíblia. Em alguns países, são forçados a viver a sua fé na clandestinidade. Em várias regiões do mundo, são expulsos das suas casas, das suas terras, são forçados a fugir.

 

Solidariedade

A Fundação AIS apoia actualmente cerca de 6 mil projectos em mais de 140 países em todo o mundo. Cada um desses projectos é expressão concreta da solidariedade dos seus benfeitores. Um dos focos principais da sua actuação é a ajuda aos cristãos perseguidos e ameaçados no Médio Oriente, impedindo o extermínio das comunidades cristãs no próprio berço do Cristianismo. O outro é a ajuda à Igreja em África. Nossa Senhora, nas várias Aparições aos três pastorinhos em Fátima, no ano de 1917, pediu para nos convertermos a Deus. A Fundação AIS trabalha todos os dias para o triunfo do Imaculado Coração de Maria em todo o mundo. Todos os dias, em muitas regiões do mundo, acontecem verdadeiros milagres de amor. Milagres que são a expressão do que a humanidade tem de melhor: o amor gratuito que nos aproxima de Deus quando nos aproxima do outro. A solidariedade é isso. A Fundação AIS é isso.

texto por Paulo Aido, Fundação Ajuda à Igreja que Sofre
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