Na Tua Palavra |
|
D. Nuno Brás
O que mudou com a visita do Papa?
|
No passado dia 13 vivemos momentos únicos. Para uns, a proximidade do Papa. Para outros, a canonização dos dois Pastorinhos. Para outros ainda o centenário das Aparições. Para muitos, tudo isto em conjunto.
Mas que ficou? Foi simplesmente um “evento” que teve lugar e desapareceu, como tudo o que sucede neste mundo que passa? Foi apenas um espectáculo mediático, envolvendo muitos meios, que serviu para mostrar a importância da fé?
Certamente, se olharmos para Portugal e para a Igreja que vive dentro das nossas fronteiras, pouco ou nada vai visivelmente mudar. Não se esperam transformações imediatas, fruto desta viagem Apostólica. Parece pois uma inutilidade, esta do Papa vir até nós para celebrar connosco o centenário das Aparições.
Mas que mudou, há 100 anos, em Fátima? A Virgem apareceu a três pequenas crianças. O mundo continuou com os seus ritmos. É verdade que, já então, houve cobertura mediática. É verdade que os governantes se viram obrigados a considerar Fátima. Mas aos olhos de quem apenas considera os fenómenos humanos e a sua incidência imediata na história, nada mudou.
E, no entanto, quanta coisa se viu transformada! Sobretudo, ao longo destes 100 anos, quantas pessoas se viram transformadas no seu interior e na sua vida exterior! Fátima é terra de conversão. É terra de encontro com Deus.
Que mudou a partir dos acontecimentos do passado dia 13 de Maio de 2017? Ninguém pode responder a esta questão que, agora, quase parece inútil. É que o encontro do homem com Deus não é mensurável com os critérios, com as métricas humanas da eficácia e dos hábitos de compra e venda.
A 13 de Maio de 2017, em Fátima, o coração dos homens mudou – terá mudado – na medida em que se deixou tocar por Deus. E não, não basta o quotidiano. São necessários estes “acontecimentos” únicos, aparentemente inconsequentes, mas que fazem e mudam os rumos da vida e da história. Foi assim há 100 anos na Cova da Iria. Foi assim há 2000 anos na Galileia.foto por Filipe Amorim
Guilherme d'Oliveira Martins
Há anos, Umberto Eco perguntava: o que faria Tomás de Aquino se vivesse nos dias de hoje? Aperceber-se-ia...
ver [+]
|
Pedro Vaz Patto
Já lá vai o tempo em que por muitos cantos das nossas cidades e vilas se viam bandeiras azuis e amarelas...
ver [+]
|
Guilherme d'Oliveira Martins
Vivemos um tempo de grande angústia e incerteza. As guerras multiplicam-se e os sinais de intolerância são cada vez mais evidentes.
ver [+]
|
Pedro Vaz Patto
Jamais esquecerei a forte emoção que experimentei há alguns dias.
Celebrávamos a missa exequial de...
ver [+]
|