Na Tua Palavra |
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D. Nuno Brás
Evangelizar
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Evangelizar foi o grande desafio do Concílio Vaticano II à Igreja: mostrar ao homem do séc. XX (e do séc. XXI) que o Evangelho não é um anúncio dirigido apenas aos homens de antigamente, mas que continua a ser uma boa notícia para o mundo contemporâneo.
Depois do Concílio, as sucessivas assembleias do Sínodo dos Bispos (a começar por aquele de 1975, que teve precisamente como tema a evangelização) têm multiplicado os apelos para um renovado vigor no anúncio do Evangelho. E isso mesmo foi o grande grito de S. João Paulo II durante o seu longo pontificado: a nova evangelização, quer dizer, a evangelização daqueles que tendo nascido em ambiente de cultura cristã e tendo já ouvido falar de Jesus, se tornaram, pouco-a-pouco, indiferentes à fé. E ainda do Papa Bento XVI e, agora, do Papa Francisco: é raro o dia em que o Santo Padre não fale da evangelização.
E, do mesmo modo, o apelo constante dos bispos; as resoluções de sínodos diocesanos; as conclusões de conselhos, encontros, seminários… Contudo, a evangelização parece continuar a marcar passo. O mundo contemporâneo parece continuar a afastar-se da fé.
É verdade que é difícil mudar o modo de vida das pessoas – sobretudo este, ocidental, onde tudo parece estar bem, muito bem mesmo, no meio das guerras e desgraças sempre distantes (a televisão e os outros meios de comunicação tornam tudo distante, e arranjam claros culpados que nunca somos nós). É verdade que é difícil mudar a própria “cultura eclesial”, habituada à vida da chamada “cristandade”, quando tudo tinha a marca do cristianismo (ainda que, não raras vezes, fosse apenas uma marca exterior), e onde as paróquias se foram transformando em “serviços de atendimento ao público” para matéria religiosa.
Mas, depois de tudo isto, e apesar de tudo isto, não podemos deixar de nos questionarmos: que é que está a falhar? Onde é que estamos a falhar, apesar de todos os nossos verdadeiros esforços? Porque é que o Evangelho – Jesus – continua desconhecido para a grande maioria?
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